Dados da Cargo X apontam uma queda de 7,5% no movimento dos transportadores entre 21 de fevereiro e 21 de março no Brasil, e que 90% dos motoristas não querem fazer viagens interestaduais e estariam procurando cargas para voltar para a casa.

Segundo o levantamento da Cargo X, milhares de restaurantes localizados e serviços localizados em postos de conveniência estariam sendo obrigados a fechar suas portas. A falta de alimentação e serviços básicos para os motoristas pode causar uma queda no transporte de insumos, visto que 75% do transporte de insumos no Brasil é feito via estrada, gerando um possível desabastecimento.

“O desabastecimento até agora tem acontecido, quando tem acontecido, mais por consequência do desespero do consumidor”, confirma Federico Vega, CEO da Cargo X. De acordo com a Apas (Associação Paulista dos Supermercados), o movimento nos supermercados do estado cresceu 48,5% entre 20 de fevereiro e 19 de março. Porém, isso pode mudar em breve drasticamente se os transportadores não tiverem condições de trabalhar.
Como medidas para mitigar a situação, a Cargo X tomou as seguintes medidas:

1- Campanha para reabrir estabelecimentos:

A Cargo X está coletando assinaturas da população para que os postos de caminhoneiros se mantenham abertos. A campanha está disponível neste link:
http://secure.avaaz.org/po/community_petitions/kaue_santos_nossos_caminhoneiros_nao_podem_parar/

2- Capital de giro:

A startup anunciou no dia 25 de março, o oferecimento de capital de giro de R$ 30 milhões aos transportadores e pequenos frotistas que fizerem fretes de itens de consumo essencial, como alimentos, produtos de higiene e fármacos.

3- Prevenção ao COVID-19:

1) No momento da contratação, é perguntado se o motorista está com algum dos sintomas do coronavírus; passo a passo, a startup pergunta sobre apresentação de tosse, febre, etc – no próprio aplicativo, além de disponibilizar um número dedicado à emergência (0800 025 88 51);

2) As melhores práticas são recomendadas: a higienização do volante, freio de mão, marcha, maçaneta e todos os itens do caminhão que o motorista mais toca; o uso de álcool gel periodicamente; máscaras durante o transporte e a orientação de como eles devem proceder, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde;

3) Caso necessário, ou seja, se eles precisarem de hospital ou atendimento de emergência, a Cargo X procura o hospital ou posto de saúde mais próximo ou faz o contato direto com o serviço de atendimento móvel de emergência;

4) Evitando contato físico: com o app da Cargo X, há recurso on-line para que os caminhoneiros das transportadoras parceiras da startup não tenham que ter contato físico com o embarcador quando contratam a carga, fazendo todo o processo online e limitando a exposição.

Por: Redação Na Boléia

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