1-1-31012019-minA partir de julho próximo, os resultados dos exames toxicológicos realizados periodicamente pelos motoristas profissionais também deverão constar na escrituração digital eSocial, de acordo com cronograma divulgado pelo Governo Federal.

O exame toxicológico de larga janela de detecção é capaz de identificar substâncias psicoativas que possam impossibilitar a condução segura de veículos e passou a ser obrigatório no País para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos tipos C, D e E, bem como na admissão e demissão de motoristas profissionais.

Entre os meses de março e dezembro de 2016, mais de 10 mil motoristas fizeram o teste toxicológico em todo o País, e 21% dos resultados foram positivos. Durante o primeiro ano de vigência da obrigatoriedade do exame, foi contabilizada uma queda de 26% nos acidentes registrados em estradas federais.

Vale lembrar que o Brasil está entre os campeões mundiais em acidentes de trânsito. Anualmente, perde, em média, em 37 mil vidas por ano.

Atualmente, o exame toxicológico com amostra em queratina (cabelo ou pelo) se apresenta como o método mais eficaz para identificar o consumo de drogas e a frequência do hábito, pois a técnica utilizada revela um histórico de, no mínimo, 90 dias anteriores à coleta dos fios.

O exame toxicológico do cabelo só tem validade se realizado em laboratórios acreditados pelo CAP-FDT (acreditação forense para exames toxicológicos de larga janela de detecção do Colégio Americano de Patologia) ou pelo Inmetro, de acordo com a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. “Uma mecha de cabelo (metade da espessura de uma caneta, aproximadamente) com no mínimo três centímetros de comprimento é cortada próxima ao couro cabeludo e enviada para análise do laboratório. E caso o motorista não tenha cabelo ou fios com o comprimento mínimo necessário, poderão ser coletados pelos das pernas, dos braços, do peito, das axilas ou de qualquer outra parte do corpo”, afirma Marcus Nunes, Diretor Comercial e Marketing do Grupo São Marcos, que realiza os exames.

Por: Redação Na Boléia

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