UNIP lança novo MBA em Infraestrutura de Transportes
A Universidade Paulista (UNIP) lançou o novo curso de MBA Infraestrutura de Transportes, aberto a profissionais interessados de todas as áreas. Com formatação lato sensu, a nova opção de especialização tem como proposta oferecer uma visão contemporânea à interdisciplinaridade com campos relacionados ao setor da infraestrutura moderna, como a Administração de Empresas, Economia, Direito e Logística.
O curso Infraestrutura de Transportes da UNIP tem inscrições abertas até março de 2017, pelo site www.posunip.com.br.
Este novo curso oferecido pela Universidade Paulista foi desenvolvido e é coordenado pelo professor José Manoel Ferreira Gonçalves, conselheiro do Instituto de Engenharia e do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá e doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba. Para ele, o lançamento do lato sensu em Infraestrutura de Transporte acontece em um momento propício, em que o país precisa de soluções novas, criativas, planejadas e estruturantes, que atraiam investimentos para equacionar os principais problemas de logística no transporte de cargas e de passageiros.
Segundo o ranking de competitividade divulgado recentemente, o Brasil atingiu a pior classificação dos últimos 20 anos, chegando a 81ª posição, seis a menos em relação ao ano passado, quando estava no 75º lugar, e 33 posições a menos que nos últimos quatro anos. O índice elaborado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral avalia o nível de produtividade e as condições oferecidas às empresas instaladas em 138 países. Com a queda acentuada das últimas quatro décadas, o Brasil ficou para trás nações com extensão geográfica muito menores, como Albânia, Armênia, Guatemala, Irã e Jamaica.
Outro levantamento publicado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), em 2015, mostrou ainda que o Brasil está na 76ª posição quando comparada a qualidade da Infraestrutura oferecida por 140 nações pelo mundo. O resultado ruim se repete quando observamos a qualidade das Estradas (122º), dos Portos (122º), das Ferrovias (95º) e do Transporte Aéreo (113º).
“O Brasil precisa voltar a acender, mas que daqui para frente isso se dê de forma sustentável, com a infraestrutura bem organizada, o que é fundamental para o desenvolvimento econômico. Sem isso, as empresas não conseguem administrar adequadamente seus negócios, os produtos encarecem no mercado interno (prejudicando os consumidores) e no mercado externo (prejudicando as exportações), uma vez que muitos de nossos concorrentes têm custos menores e mais competitivos, exatamente pela logística”, entende o professor.
Além disso, com o desenvolvimento desordenado do Brasil, estimativas indicam que centenas de bilhões de reais de excesso de estoque são mantidas por empresas nacionais ao longo das cadeias produtivas, como forma de se protegerem da ineficiência do transporte, em função dos atrasos, acidentes e roubos de carga. “Evidentemente, um setor de transportes mais confiável e eficiente ajudará na redução considerável deste valor, que poderia ser reinvestido em atividades produtivas e no próprio sistema de transportes de cargas, gerando empregos e riqueza. E é sobre pontos assim, que um profissional deve pensar de forma abrangente”, diz.
Por: Redação Na Boléia