Celebrando os bons resultados registrados no ano de 2019, marco de um dos lançamentos mais importantes de sua trajetória – a nova geração de caminhões no Brasil – a Scania espera para 2020 mais crescimento em todos os seus segmentos de atuação.

Disposta a manter-se na liderança no processo de transição para um setor de transporte mais sustentável no País e no mundo, a empresa tem dado continuidade aos investimentos em novos produtos e serviços que estejam alinhados a esse posicionamento global da companhia.

Silvio Munhoz

“O grande diferencial da Scania em 2019 foi o sucesso da Nova Geração de Caminhoes, que comprovou os resultados prometidos: 12% de economia de combustível. Muitos clientes, inclusive, superaram esse percetual”, garante diz Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil.

Segundo o executivo, somente no ano passado, foram mais mais de 12.000 encomendas de unidades da nova geração. Um dos destaques ficou com R 450, que já em seu primeiro ano teve um desempenho surpreendente. Conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), o R 450 teve 5.348 modelos registrados (10,3% de participação nos pesados). “O R 450 está mais rentável do que foi o R 440, com a promessa de 12% de economia de diesel sobre seu antecessor”, acrescenta Munhoz.

O Brasil fechou 2019 também como o maior mercado de caminhões da Scania no mundo. Na faixa de atuação da fabricante (acima de 16t – semipesados e pesados) – foram 12.755 caminhões emplacados (o maior volume dos últimos cinco anos), uma alta de 47,6% em comparação com as 8.643 unidades de 2018.

Segudo a fabricante, a participação de mercado subiu de 16,4% para 17%. As aplicações que mais se destacaram foram para o agronegócio, as cargas gerais e o transporte frigorificado. Com 1.314 unidades, quase o triplo em relação a 2018, o segmento fora de estrada obteve o maior volume dos últimos anos. Já a indústria registrou 74.917 veículos (2019) ante 52.652 (2018).Um aumento de 42,3%.

Nos pesados, como revelou a empresa, o aumento da Scania foi de 57,7% enquanto a categoria cresceu 48,4%. Houve o emplacamento de 12.667 caminhões ante as 8.031 unidades do exercício anterior. A participação subiu de 23,1% para 24,5, como informou a Scania. A indústria computou 51.635 veículos (2019) ante os 34.785 de 2018. Nos semipesados foram 88 unidades emplacadas e participação de 0,4%.

Para 2020, apesar das incertezas que ainda pairam sobre a economia, a Scania acredita que o mercado de caminhões acima de 16 t (semipesados e pesados) deverá crescer entre 10% e 15% na comparação a 2019.

Segundo Munhoz, o agronegócio continuará impulsionando o transporte de cargas, já que se espera mais uma vez uma safra recorde para 2020. “Estamos confiantes no crescimento econômico do País e no aquecimento da atividade industrial. Acreditamos que será mais um ano de sucesso para a Scania”, prevê Munhoz.

Crescimento em serviços

Na parte de serviços, a Scania também registrou crescimento em 2019. Com o lançamento da Nova Geração de Caminhões, no ano passado, a área de Serviços da Scania ampliou o uso da conectividade para garabtir rentabilidade e mais disponibilidade dos veículos, disponibilizando soluções mais eficientes.

Roberto Barral

Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil, revelou que atualmente a Scania possui 30 mil veículos conectados, uma alta de 96% sobre 2018. No mundo, são 432 mil veículos.

A empresa oferece duas opções de pacontes: Análise (gratuito por 10 anos) e Desempenho (pago e mais completo). Em 2019, a unidade brasileira teve um grande crescimento dos pacotes Desempenho no ranking mundial. Foram 15.600 veículos usando ao máximo a conectividade, alta de 353% sobre 2018, o que representou 52% de toda frota ativa.

Além disso, dos veículos novos comercialziados em 2019, 60% já saíram da fábrica com programas de manutenção. No ano passado, a Sacnia também registrou crescimento de 48% no portfólio de Programas de Manutenção em comparação com 2018 (de 10.749 para 15.950 veículos).

Destaque também para o programa com planos flexíveis, em que o próprio caminhão avisa quando deve parar, representou 47% do portfólio; em 2018 tinha sido de 29%.

Marcelo Montanha

Marcelo Montanha, novo diretor da área de serviços, revelou que a Scania trabalha com metas de crescimento importantes em serviços para os próximos meses. A projeção da companhia é que 70% dos caminhões novos sejam comercializados com alguma modalidade de PMS inclusa, sendo 80% desse montante com planos flexíveis.

O portfólio de programas de manutenção, segundo ele, também deverá crescer 33%, alcançando 21 mil veículos. Já nos Serviços Conectados, o objetivo será aumentar 50% da frota ativa (para 45 mil veículos), entre caminhões e ônibus.

Investimentos na rede

Para atingir as metas de crescimento e manter a agilidade no atendimento aos clientes, a Scania conta hoje com rede de concessionárias com 151 pontos de atendimento, dos quais 47 ficam dentro da estrutura dos clientes. Neste ano, a rede deve ganhar mais 10 novos pontos de atendimento – sendo três abertos ao público e o restante de Serviços Dedicados (estrutura dentro das instalações do cliente), nos estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará e São Paulo.

“O objetivo é reestruturar alguns programas para levar mais tecnologia e eficiência aos clientes. A conectividade já mostrou que traz beneícios à gestão da frota e os clientes estão mais maduros e receptivos a esse tipo de produto”, analisa Montanha.

Novos combustíveis

Para liderar a transição para um sistema de transporte sustentável, a Scania também continuará investindo em tecnologias para ampliação de combustíveis mais limpos, mas que também tragam rendimento satisfatório aos clientes na comparação ao diesel. Nesse sentido, a companhia vem trabalhando no desenvolvimento de motores a GNV e a biometano, que já são realidade no País.

A empresa espera superar neste ano o dobro dos pedidos de 2019 na aplicação de gás natural e biometano nos grandes equipamentos consumidores de energia. Recetemente, a companhia fez a demonstração do primeiro caminhão movido a gás no Nordeste – uma parceria com o Grupo HCL e a Solar, a segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil.

O modelo em teste é um R 410 6×2. A experimentação, que começou em dezembro, deve durar de três a cinco meses. O veículo está sendo utilizado no transporte de cerca de 30 toneladas de açúcar, com percurso de 200 km diariamente na região de Pernambuco. Segundo informou a Scania, além de Pernambuco, estão sendo realizados vários testes por todo o País com empresas parcerias.

Economia comprovada

Ainda conforme a Scania, o motor a GNV é 15% mais econômico em relação aos motores a diesel. Além disso, de acordo com a fabricante, o novo modelo Scania pode reduzir até 15% as emissões de CO2 se abastecido com GNV e até 90% se utilizado com biometano.

Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania, explicou que os modelos movidos a GNV não passaram por uma conversão de combustível. São caminhões concebidos com essa tecnologia, que contam têm garantia de fábrica. “Têm desempenho consistente e força semelhante ao caminhão a diesel. Além de serem 20% mais silenciosos”, afirma.

Em abril, a empresa começa as entregas das encomendas dos caminhões a gás e/ou biometano. “Já estamos recebendo as encomendas desde outubro. É mais um passo em nossa jornada na liderança para um sistema de transporte mais sustentável”, finaliza Munhoz.

Por: Redação Na Boléia

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