Como identificar problemas nas juntas homocinéticas
Peças que servem para transmitir torque, ou seja, força do motor às rodas de forma constante, sem variações nem vibrações, em qualquer situação, as juntas homocinéticas se articulam para cima e para baixo, ao acompanhar o sobe-e-desce da suspensão e se movem para os lados, de acordo com os movimentos da direção.
As juntas fixas e deslizantes são ligadas por um eixo e permite que ambas girem juntos e com a mesma velocidade, não importa o ângulo que formem uma com a outra. Assim, são fundamentais para o funcionamento do veículo, suportando muitas vezes condições severas de funcionamento.
“É importante que o motorista fique atento a ruídos provenientes da junta homocinética ou a qualquer anormalidade em seu funcionamento, pois se a peça quebrar poderá provocar a parada inesperada do veículo”, adverte Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.
A recomendação é levar o automóvel a um mecânico de confiança para efetuar o teste de rodagem e fazer o diagnóstico correto já que o fato de fazer algum barulho diferente não significa necessariamente um problema nas juntas homocinéticas. “Fazer uma inspeção nas juntas homocinéticas ou nos sistemas de direção e de suspensão ajudam a identificar os problemas mais evidentes. Circular por ruas planas, realizar curvas fechadas, forçar mudanças de velocidade e usar o freio-motor pode ajudar no diagnóstico do problema”, comenta.
Segundo Silva, caso o veículo apresente ruido em linha reta e aceleração e desaceleração o veículo pode estar com a homocinética deslizante desgastada. Já se apresentar ruido em curvas, possivelmente o defeito está na homocinética fixa. Por isso, é essencial levar ao profissional capacitado em reparação para que efetue o diagnóstico adequado.
As coifas também devem ser checadas já que podem estar furadas ou rasgadas. “Quando comprometidas, as coifas precisam ser trocadas, ocasião em que as braçadeiras e graxa devem ser substituídas e, no caso de contaminação da graxa, a junta homocinética deve ser trocada”, acrescenta Silva.
Por Redação Na Boléia