3-07062018A AT&M Tecnologia, que atua em processos de averbação eletrônica, registrou no mês de janeiro/2018 R$ 403 bilhões em movimentação de transporte de cargas no País, para efeito de seguros, gerando a movimentação de 80 milhões de documentos de seguros, entre transportadoras, corretores, embarcadores e companhias de seguros. Em janeiro de 2017, foram registrados R$ 281 bilhões em movimentação de transporte de cargas, gerando a movimentação de 60 milhões de documentos entre transportadoras, corretores, embarcadores e companhias de seguros. No período comparativo, foi registrado um aumento de 41% em relação à movimentação de cargas.

Segundo o sócio diretor da AT&M, Flademir Lausino de Almeida, a norma 247 da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) foi criada em dezembro de 2011 para incentivar as transportadoras e embarcadores em relação à averbação simplificada da carga no ato da viagem.

Desde então, a quantidade de cargas averbadas vem aumentando a cada ano. Outro fator impulsionador no mercado de transporte de cargas, desde outubro de 2017, após as novas exigências das Secretarias de Fazenda dos Estados e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em relação à emissão obrigatória do MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico – versão 3.00) para transportes de cargas interestaduais, é preciso emitir o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e averbar a carga transportada. Depois, com o número da averbação eletrônica é possível realizar a emissão do MDF-e, documento fiscal que pode ser solicitado nas fronteiras de cada estado pela fiscalização.

Para o transporte adequado da carga de forma segura, as transportadoras e embarcadores precisam averbar a carga, que significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro.

Hoje, existem tecnologias que executam esse processo em menos de um segundo. A transportadora quando emite o documento de Conhecimento de transporte, isso fica registrado no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado. Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria em relação aos impostos.

Para que a carga fique devidamente coberta pelo seguro, o segurado disponibiliza informações do conhecimento de transporte para o sistema que checa informações exigidas pelos órgãos regulamentadores, além da vigência da apólice, valor da mercadoria, trajeto da carga, entre outros. Tudo é checado em frações de segundos pelos diversos sistemas da empresa, para que, caso ocorra algum acidente, a carga esteja devidamente assegurada e a transportadora possa receber o valor da importância segurada.

Por: Redação Na Boléia

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