Grupo Tracker mapeia bairros mais perigosos e também locais onde veículos leves e pesados são escondidos com maior frequência pelos criminosos

Levantamento realizado entre os meses de maio e outubro de 2015 revela os bairros e cidades da Grande São Paulo com maior incidência de roubo e furto de automóveis, motos, caminhões e SUVs e os locais mais utilizados pelos criminosos para esconderijo ou desmanche dos veículos.

Para fazer a pesquisa, o Grupo Tracker – maior empresa de rastreamento e localização de veículos do país – mapeou as ocorrências como “locais de roubo e furto” e “locais de recuperação”. Foram analisados 2296 operativos.

Caminhões
Nos últimos seis meses, 35,6% dos roubos e furtos de veículos pesados aconteceram na Grande São Paulo, principalmente na cidade de Guarulhos (23,4% do total). São Bernardo do Campo vem na sequência, com 17%. Na Zona Leste acontecem 31% dos eventos, 19,5% deles em São Mateus.

Já as localizações acontecem com mais frequência na Zona Leste (33,3%) e Grande São Paulo (com outros 33,3%). Um terço das recuperações na ZL são em São Mateus e outros 13,3% em São Miguel Paulista. Na Grande São Paulo, Guarulhos lidera com 30% e Osasco aparece em segundo lugar com 10%.

Automóveis
32,2% das ocorrências aconteceram na Grande São Paulo, sendo que as cidades de Santo André e São Bernardo do Campo lideram as estatísticas, com 25,8% e 20,2%, respectivamente. Na sequencia aparecem Diadema (10,6%), Osasco (8,8%) e Guarulhos (8,6%).

A Zona Leste vem em seguida com 28,9% dos operativos. São Mateus (com 20,2%), Mooca (13,9%), Itaquera (8,7%), Anália Franco (8,2%) e São Lucas (7,7%) são os bairros com maior número de casos.

E a Zona Sul aparece em terceiro lugar, com 17,6% do total de eventos. Os bairros Saúde/Vila Mariana são os mais perigosos e juntos representam 21,3% das ocorrências. Em seguida aparecem Ipiranga (16,5%) e Jabaquara (16,1%).

O levantamento constatou ainda que a Zona Leste lidera quanto à recuperação dos carros roubados. 36,1% dos automóveis foram localizados pelo Grupo Tracker e recuperados pela Polícia Civil na região. 37,8% em São Mateus, 11,9% em Guaianazes e 11,1% em Itaim Paulista.

Outros 28,8% dos carros recuperados estavam na Grande São Paulo. Santo André lidera a estatística com 28,1%, seguido de São Bernardo do Campo (15,3%) e Diadema (13,2%).

SUVs
A Zona Leste é o local onde mais são roubadas SUVs, segundo o Grupo Tracker, com 32,9%. Mais uma vez, São Mateus lidera com 19,4% do total de ocorrências. São Miguel Paulista (10,5%) e Itaquera (também com 10,5%) vêm em seguida.

A Grande São Paulo representa 32,1% do total de roubos e furtos de pick-ups. Santo André e São Bernardo do Campo aparecem como as mais perigosas, com 25,6% e 18,2%, respectivamente, do total de eventos.

As recuperações também são mais frequentes na Zona Leste (41,8% do total de sinais reportados dos rastreadores são na ZL), sendo que destes 34,9% são em São Mateus, 15,6% em Guaianazes e 12,8% em São Miguel Paulista.

Outras 30,3% das recuperações acontecem na Grande São Paulo. 20,3% em São Bernardo do Campo e 17,7% em Santo André.

Motocicletas
No segmento motos, a maior incidência de roubo e furto de veículos foi na Grande São Paulo, 33,9% do total. São Bernardo do Campo lidera com 27,6% e Santo André aparece com 22,4%.
A Zona Leste aparece em seguida com 24,6% das ocorrências. Anália Franco tem 18,2% do total e São Mateus 14,5%.

Já em relação às recuperações, Zona Leste e Grande São Paulo aparecem com 28,8% cada. Na ZL a maioria das localizações foi em São Mateus (40,9%). Guaianazes vem em segundo lugar com 15,9%. Na Grande São Paulo, o ABCD voltou a ser o principal esconderijo dos criminosos: São Bernardo do Campo (25%), Santo André (18,2%) e Diadema (15,9%).

Análise
Segundo o diretor Nacional de Operações do Grupo Tracker, Carlos Alberto Betancur, os bairros da periferia, com grande quantidade de desmanches, facilitam a logística de desova e posterior comercialização em autopeças. Já em relação aos caminhões, há uma tendência de maiores roubos nas entradas e saídas das principais rodovias que circundam a Grande SP, já que isso facilita o acionamento das quadrilhas especializadas em caminhões e cargas.

Por: DOC Press Comunicação

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