5-16052017A vida dos motoristas profissionais sempre foi marcada por longas jornadas de trabalho. Somando isso ao curto espaço de tempo para a realização de um transporte, diversos condutores apelam para o uso contínuo de estimulantes ilícitos. A prática hora ou outra afeta não só as empresas do setor, mas também a qualidade de vida dos motoristas.

Para coibir o comportamento, uma das medidas adotadas no país foi a exigência do exame toxicológico para renovação e obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E. Polêmica, a Lei adotada em 2016, e conhecida como “teste do cabelo”, mostra resultados positivos quando se analisa a qualidade de vida dos motoristas.

Na opinião de Cláudio Sodré, biomédico e diretor do Laboratório Sodré, uma das oito empresas credenciadas para a realização dos testes no Brasil, a obrigatoriedade trouxe benefícios aos motoristas que se submeteram ao exame, auxiliando-os no convívio sócio familiar e, principalmente, na manutenção da qualidade de vida.

“Por atuarmos no segmento, acompanhamos de perto essa mudança. E com esse contato próximo com os profissionais do setor, podemos afirmar que é possível aliar produtividade no trabalho, prazos e bem-estar sem o uso de substâncias estimulantes ilícitas”, garante o biomédico.

O uso contínuo de drogas estimulantes afeta a concentração de qualquer pessoa e causa transtornos diversos, além de alterações comportamentais com familiares e amigos. “Essas características são vistas em todos os indivíduos que utilizam entorpecentes e, em casos extremos, levam a consequências graves”, comenta a psicóloga Tania Mara Michetti.

“Sem drogas, a percepção da realidade e a resolução objetiva de problemas voltam em curto espaço de tempo, proporcionando benefícios para o próprio indivíduo no seu dia a dia e também para o círculo familiar e social do mesmo”, diz a psicoterapeuta.

Por: Redação Na Boléia

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