Setor sente a crise, mas mostra otimismo
Um levantamento realizado pela CNT mostra que a crise continua afetando o setor negativamente. A maioria dos entrevistados (90,7%) revelou ter sido impactado com a desaceleração da economia. Outros 37,4% reduziram o número de veículos em operação em 2016.
O desemprego também atingiu níveis críticos. De dezembro de 2015 a setembro de 2016, foram registradas 52.444 demissões no setor. Somente nos últimos seis meses, 58,1% das empresas brasileiras de transporte tiveram de reduzir o quadro de funcionários devido à crise econômica.
Apesar da situação difícil, para 2017, 47,7% dos empresários esperam obter receita bruta maior e 48,8% acreditam que a economia do País terá melhor desempenho. A pesquisa ainda apontou que 53,5% dos transportadores depositam mais confiança na gestão econômica do Governo Federal. O levantamento mostrou também que 49,3% dos empresários acreditam que a retomada do crescimento na economia do País só virá em 2018. Já outros 23,6%, essa situação só ocorrerá em 2017.
Segundo a Sondagem, a maioria dos entrevistados (83,5%) apoia a participação de investidores internacionais nas novas concessões da área de transporte.
Principais dados
RODOVIÁRIO
• 77,5% revelam que tiveram aumento do custo operacional em razão da retomada da cobrança da Cide-combustíveis;
• Apenas 7,6% da arrecadação da Cide-combustíveis foi convertida em investimentos federais desde 2015;
• 48,5% das empresas de transporte rodoviário de cargas registram aumento da quantidade de roubos.
Por: Redação Na Boléia