Preço da gasolina tem variação de até 28% na 1ª quinzena de setembro
As análises do fechamento da primeira quinzena de setembro do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), revelam que a gasolina registrou variação de até 28% entre os estados brasileiros. A liderança de maior preço ficou com o Acre e a de valor mais baixo foi a registrada no Amapá. A média nacional encontrada nas bombas de todo o País foi de R$ 4,568 – registrando um aumento de 2,69% frente ao mesmo período de agosto.
Ao considerar o recorte por região, o Centro-oeste segue liderando com a gasolina mais cara, sendo encontrada no valor médio de R$ 4,629. O combustível é cerca de 5% mais barato na região Sul do que no Centro-oeste. No Sul, a gasolina foi encontrada a R$ 4,393 em média nas bombas.
Todas as regiões brasileiras sofreram aumento no preço do combustível se comparado à mesma quinzena de agosto – o Centro-oeste teve aumento de 3,28%, o Sul de 3,17%, o Norte de 2,79%, o Sudeste de 2,65% e o Nordeste, apresentando menor variação, com 2,20%.
O etanol chegou a registrar 58% de variação de preços entre os estados brasileiros. Segundo o Índice, o maior preço registrado para o combustível foi no Rio Grande do Sul, fechando com R$ 4,111 e o menor valor foi encontrado no estado de São Paulo, com média de R$ 2,681.
Já no recorte por regiões, o Centro-oeste segue registrando o preço do etanol mais baixo do País, R$ 3,102. O mais alto ficou com a região Norte, que apresentou a média nas bombas de R$ 3,702. Ainda assim, a região foi a única que registrou queda no valor do combustível – 0,32% frente o mesmo período do mês passado.
Segundo o Índice, o etanol valeu mais a pena do que a gasolina em apenas 10 estados brasileiros. “Mesmo com a chegada da nova gasolina ao mercado e com o combustível apresentando alta nos últimos meses, ele ainda continua sendo o mais vantajoso frente ao etanol na maioria dos estados do País”, afirma Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
Na média geral nacional, o etanol fechou a quinzena com média de preço de R$ 3,477 e um aumento de 0,87% frente ao mesmo período de agosto. O etanol que sofreu maior aumento (6,43%) foi o de Mato Grosso, que passou de R$ 2,706 para R$ 2,880 e o que apresentou maior recuo (4,67%) foi o do Piauí, que passou de R$ 3,557 para R$ 3,391.
Diesel e diesel S-10 lideram com maior aumento
O diesel e o diesel S-10 foram os combustíveis que apresentaram maior alta no período – 4,22% e 4% respectivamente. O diesel comum apresentou média de valor de R$ 3,742 nas bombas brasileiras e o diesel S-10 de R$ 3,789.
A variação entre os estados também foi bastante significativa, chegou à quase 39% para o diesel. O maior preço encontrado foi no Acre, por R$ 4,651, e o menor no Paraná, por R$ 3,349. Na comparação com o mesmo período de agosto, o diesel que sofreu maior aumento (6,24%) foi o do Rio Grande do Norte, que passou de R$ 3,447 para R$ 3,662. Em nenhum estado brasileiro o combustível apresentou queda.
Já o diesel S-10 figurou com média nacional de R$ 3,789, um aumento de 4% se comparado com o valor encontrado nos primeiros quinze dias de agosto. Mais uma vez, o Acre segue sendo o estado mais caro para abastecer com o combustível, apresentando média de R$ 4,636 nas bombas, e o Paraná com o menor valor, R$ 3,400.
No comparativo de aumento entre os estados, assim como o diesel comum, o diesel S-10 que sofreu maior aumento (5,61%) foi o do Rio Grande do Norte, que passou de R$ 3,562 para R$ 3,762. “Ao comparar as regiões brasileiras, é possível notar que o diesel e o diesel S-10 são cerca de 13% mais barato no Sul do que no Norte do País”, pontua o executivo.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.
Por Redação Na Boléia