Piloto automático adaptativo pode reduzir “congestionamentos fantasma”
Para testar se o uso do piloto automático adaptativo pode realmente contribuir para reduzir os chamados “congestionamentos fantasma”, reação em cadeia que interrompe o fluxo do trânsito quando um motorista freia sem motivo, a Ford realizou um estudo, em parceria com a Vanderbilt University, universidade privada de pesquisa do Tennessee, EUA. A conclusão foi que, quando os veículos são equipados com piloto automático adaptativo, o impacto de uma frenagem sobre o fluxo do trânsito é muito menor. E a fluidez é beneficiada mesmo quando apenas um em cada três veículos usa essa tecnologia.
Esse tipo de engarrafamento é facilmente causado por fatores humanos – como, por exemplo, quando um motorista entra no fluxo sem sinalizar, dirige de forma distraída, tem tempos de reação desconexos ou freia sem necessidade.
O estudo, feito em uma pista de testes fechada da Ford, contou com 36 motoristas que simularam o fluxo normal de tráfego de uma estrada em carros equipados com piloto automático adaptativo. Depois, eles repetiram o mesmo trajeto sem usar a tecnologia, acelerando e freando manualmente os veículos.
Também conhecido como ACC (do inglês Adaptive Cruise Control), o piloto automático adaptativo é a base dos sistemas de direção autônoma. Por meio de sensores, ele acelera ou freia automaticamente o veículo para manter a velocidade selecionada de acordo com o fluxo do trânsito, sem a necessidade de intervenção do motorista.
A Ford tem aprimorado continuamente essa tecnologia e recentemente introduziu o recurso “stop and go”, que permite ao carro retomar a viagem após ficar até 3 segundos parado. Nos sistemas anteriores, quando o carro para o piloto automático é desligado e precisa ser reativado para voltar a operar. Essa inovação já está disponível no Brasil nos modelos Fusion e Edge.
“Acreditamos que o piloto automático inteligente é um passo para ajudar a reduzir os congestionamentos e encorajamos os proprietários de carros da Ford a usá-lo em suas viagens”, diz Torsten Wey, gerente de tecnologia de segurança da Ford Europa.
Veja o vídeo.
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Por: Redação Na Boléia