Ocorrências de incêndio nas estradas aumentam nesta época
Os meses de junho, julho, agosto e setembro de 2019 concentraram 60% das ocorrências de focos de incêndio às margens das rodovias do ano passado, segundo levantamento em mais de 1 mil quilômetros de vias administradas pelas CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, CCR RodoAnel e CCR SPVias, responsáveis pelos sistemas Anhanguera-Bandeirantes, Castello-Raposo, trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas e as principais rodovias do sudoeste paulista. Neste período, as equipes das concessionárias atuaram em 1.504 focos de incêndio.
Por isso, as empresas que integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo iniciam o apoio à Operação Corta Fogo, coordenada pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e direcionada pela ARTESP (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) nas rodovias paulistas.
Durante a operação, as concessionárias ampliam as ações de prevenção, a partir do reforço no monitoramento das rodovias, do posicionamento de caminhões-pipa em pontos estratégicos e veiculação de mensagens nos painéis eletrônicos instalados ao longo dos trechos rodoviários. Além disso, todas as viaturas de atendimento – inspeção, guinchos leves, pesados e resgate – possuem abafadores.
Os profissionais que atuam nestes veículos são treinados e capazes de atuar no primeiro combate aos focos de incêndio. No caso de ocorrências de grande porte, as concessionárias sempre contam com a orientação e o apoio do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Entre os fatores que podem contribuir para incidência de queimadas, estão condições climáticas, característica da vegetação lindeira, proximidade de trechos urbanos, e principalmente, a ação humana. Por este motivo, as concessionárias alertam que as bitucas de cigarros arremessadas pelas janelas dos veículos são uma das principais causas de queimadas, pois elas podem incendiar a vegetação seca.
Utilização de fogo para limpeza de terrenos, queima de lixo, fogueiras, queimadas para fins agrícolas não autorizadas e a queda de balões também podem contribuir para o surgimento de focos de incêndio nas margens de rodovias. Além do problema ambiental, a propagação do fogo representa risco à segurança dos motoristas, pois a fumaça reduz a visibilidade.
Além da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), a Operação Corta Fogo envolve diversos órgãos estaduais, tais como o Corpo de Bombeiros, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC), a Polícia Militar Ambiental (PAmb), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), a Fundação Florestal (FF) e o Instituto Florestal (IF).
Sistema Castello-Raposo
No Sistema Castello-Raposo, o período entre os meses de junho a setembro de 2019 registrou 289 ocorrências de focos de incêndio, o equivalente aproximadamente 60% do total de ocorrências do ano passado (janeiro a dezembro).
Trecho Oeste do Rodoanel
No trecho oeste do Rodoanel Mário Covas (SP-21), o período entre os meses de junho a setembro de 2019 registrou 122 ocorrências de focos de incêndio, o equivalente aproximadamente 53% do total de ocorrências do ano passado (janeiro a dezembro).
Sistema Anhanguera-Bandeirantes
No Sistema Anhanguera-Bandeirantes, o período entre os meses de junho a setembro de 2019 registrou 868 ocorrências de focos de incêndio, o equivalente aproximadamente 63% do total de ocorrências do ano passado (janeiro a dezembro).
Rodovias do sudoeste paulista
Nas principais rodovias do sudoeste paulista, administradas pela CCR SPVias, o período entre os meses de junho a setembro de 2019 registrou 225 ocorrências de focos de incêndio, o equivalente aproximadamente 55% do total de ocorrências do ano passado (janeiro a dezembro).
Orientações de segurança
Em caso de fumaça na pista:
– Reduza a velocidade.
– Não pare o veículo na faixa de rolamento, pare em local seguro.
– Feche os vidros do veículo.
– Mantenha distância segura do veículo à frente e o farol baixo aceso.
– Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento.
– Posicione o sistema de ventilação do veículo na posição recircular.
Por Redação na Boléia