Após três anos de muitos encontros, consultas e discussões,  a ABNT publica a nova versão da norma para o segmento GNV. A revisão atualiza a norma com as internacionais ISO e as do Mercosul facilitando a troca de informações, tecnologias e comércio internacional, ao equalizar os mercados.

Outra novidade é que, a partir de agora, a norma contempla os veículos pesados equipados com GNV que até então estavam de fora da regulamentação. Com a mudança, ampliam-se as oportunidades de negócios. “A revisão da norma chegou em um momento bastante oportuno para o segmento, quando governo incentiva um novo marco regulatório para GNV”, explica Cláudio Torelli, presidente da Câmara Setorial de Gás do Sindirepa-SP e vice-presidente da Abrac, Associação Brasileira da Avaliação da Conformidade.

Em relação às mudanças tecnológicas, a revisão da norma traz a regulamentação do uso de tubos flexíveis. Para as empresas que trabalham com a conversão de veículos para GNV, a mudança vai facilitar a rotina na oficina. “A normatização dessa tecnologia representa um ganho de tempo bastante significativo na hora da instalação dos sistemas GNV”, completa Torelli.  

O executivo coordenou e contou com os fabricantes, oficinas, mecânicos, importadores e representantes do governo, da comissão que discutiu a revisão da norma depois de dez anos. Segundo ele, as atualizações contemplam todos os pontos da instalação de sistemas GNV e resultam de pontos amplamente discutidos durante esse período.

O Sindirepa –SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios doo Estado de São Paulo) entende que a atualização da norma, além de essencial, traz novas perspectivas ao mercado de empresas que realizam conversão GNV.

Por Redação Na Boléia

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