Linha Accelo ganha nova relação de eixo traseiro
A Mercedes-Benz anunciou uma novidade na sua linha de caminhões Accelo. Com o objetivo de proporcionar mais economia para o transportador, os modelos 1016, do segmento de leves, e 1316 6×2, da categoria de médios, passam a ter uma nova relação de eixo traseiro nas versões com câmbio automatizado.
“A relação i=3,909 proporciona um menor consumo de combustível nas aplicações mistas que intercalam trechos urbanos e rodoviários com velocidades operacionais até 90 km/h”, informa Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
Segundo ele, essa mudança contribui para aumentar a vida útil do motor. Dessa forma, ampliamos ainda mais as vantagens para o cliente, que ganha em redução de custos operacionais.
Com essa alteração, a fabricante atende à demanda de clientes que utilizam os caminhões leves e médios Accelo em aplicações mistas e rodoviárias de curtas distâncias, além do uso nas cidades. “Empresas que trabalham com cargas fracionadas, encomendas urgentes, distribuição urbana, entrega de produtos do comércio eletrônico e transporte de bebidas, por exemplo, estão utilizando essa solução nas operações de retirada de cargas e produtos em centros de distribuição e indústrias para levá-las até os diversos pontos de vendas e aos domicílios dos consumidores”, diz Ari.
De acordo com o executivo, a Mercedes-Benz oferece mais vantagem ao cliente ao introduzir uma redução de eixo traseiro que se adequa perfeitamente ao uso do caminhão na estrada e no interior das cidades. “Asseguramos assim mais economia no consumo em todas as circunstâncias. Ou seja, nós continuamos ouvindo atentamente os nossos clientes para conhecer suas necessidades. Com essa nova redução, apresentamos mais uma solução econômica, eficiente e rentável para o dia a dia do transporte”.
Atualmente, os modelos leves Accelo 815 (8.300 kg de PBT – peso bruto total) e Accelo 1016 (9.600 kg de PBT) e o médio Accelo 1316 (13.000 kg de PBT) são equipados com robusto motor, atributo importante nas severas operações da distribuição urbana e circulação no interior dos bairros, além das curtas distâncias rodoviárias.
O motor Mercedes-Benz OM 924 LA de 4,8 litros é o mesmo utilizado nos semipesados Atego de 17 toneladas de PBT. O Accelo 1016 e o 1316 têm, segundo a empresa, o maior torque da categoria, com 610 Nm.
O conforto da cabina do Accelo é similar ao de um automóvel. Entre seus diferenciais de mercado inclui-se a nova cabina estendida, para melhor ergonomia e mais espaço para os ocupantes e para a acomodação de objetos. A cabine curta continua a ser oferecida em algumas versões.
A cabina estendida se caracteriza por um prolongamento de 180 mm na parte traseira. Com isso, o banco do motorista ganhou uma nova posição, recuada em 25 mm e com ajuste longitudinal de 210 mm, ampliando o espaço para as pernas. A regulagem do encosto foi aumentada para 25 graus, um ganho de +13 graus. Isso resulta em maior espaço e melhor ergonomia, principalmente para pessoas de maior estatura, adequando o habitáculo aos mais diversos biótipos de motoristas.
Outro item importante, o banco pneumático é oferecido como opcional na versão com cabina estendida. Este banco tem várias regulagens e sua suspensão absorve com excelência as irregularidades da via.
Câmbio automatizado
O câmbio automatizado sem pedal de embreagem é um item opcional para clientes do Accelo. Para o 815 está disponível o modelo Eaton 6106A. Para o 1016 e o 1316 a versão é o Eaton 6206A. Estes câmbios de 6 marchas se caracterizam pelo escalonamento de marchas, com primeira reduzida de 6,20 e última marcha com overdrive 0,78, combinando boa partida em rampa e altas velocidades operacionais, tornando os caminhões aptos para se deslocarem no intenso tráfego urbano, assim como em rodovias.
A grande vantagem é a otimização do consumo de combustível, pois o câmbio tem potencial para minimizar as diferenças de condução entre os motoristas, fazendo com que a média de consumo da frota melhore significativamente.
Segundo a empresa, no caso do Accelo, a redução de consumo de combustível pode atingir até 3% em operações urbanas pela automatização e inteligência aplicada no câmbio. Dessa forma, o câmbio automatizado mostra-se a melhor solução para os caminhões que circulam nas cidades, onde as trocas de marchas são constantes, aliviando o estresse do motorista e tornando a condução muito mais segura.
Além disso, essa tecnologia prolonga a vida útil da embreagem em pelo menos duas vezes, reduzindo em muito o custo de manutenção e operação do veículo.
Esse câmbio conta com dois modos de condução: função Eco (mais econômica) e Power (para situações de subidas/serras e ultrapassagens). A tecnologia também tem sistema que reconhece a inclinação da pista e a carga do veículo, realizando a troca de marcha de forma mais correta e adequada de acordo com as condições de pista e do veículo. Além disso, vem equipado com auxílio de partida em rampa, o que facilita a operação do veículo e aumenta a segurança.
Desde 2017, foram introduzidas mais de 15 novidades nos caminhões Accelo, com destaque para a cabina estendida, banco do motorista pneumático, tanque adicional de 150 litros (total de 300 litros, a maior capacidade da categoria) e o câmbio automatizado.
“O Accelo foi a primeira linha de caminhões leves e médios a entregar o câmbio automatizado no mercado brasileiro”, ressalta Ari. “Além disso, somos a única marca a oferecer essa tecnologia para toda a linha de caminhões, reforçando o nosso pioneirismo e inovação no País”.
O Accelo conta ainda com tecnologias como freio ABS, EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem nos eixos) e ASR (controle de tração das rodas).
O tanque adicional de combustível de 150 litros eleva para 300 litros a capacidade total do caminhão, resultando em maior autonomia. Essa solução exclusiva do Accelo para sua categoria é ideal para aplicações interurbanas e rodoviárias.
Devido a suas dimensões compactas, a linha Accelo pode circular no trânsito intenso das grandes cidades. Algumas versões atendem às legislações de restrição de circulação, como o VUC (Veículo Urbano de Carga).
Por: Redação Na Boléia