1-10102018-minConforme apontou o “Plano Transporte e Logística 2018, realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), os investimentos em obras prioritárias na infraestrutura, considerando todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo, além do transporte público urbano), demandariam R$ 1,7 trilhão. Esse é, na verdade, o montante necessário para que o País tenha um sistema de transporte moderno e eficiente.

No desenvolvimento da pesquisa, a entidade promoveu um vasto levantamento de demandas locais, estaduais e nacionais para o setor de transporte. Também foram incluídas intervenções baseadas nas pesquisas e nos estudos elaborados pela Confederação, propostas das afiliadas da CNT, programas de grande abrangência para o País, além de planos diretores ou de mobilidade de alguns municípios.

O objetivo do estudo é levar uma contribuição para a melhoria do desempenho e da integração dos sistemas de transporte do Brasil. As obras apontadas na publicação também contemplam as infraestruturas existentes, identificando obsolescências, gargalos e descontinuidades. Ainda são feitas recomendações para a adequação e ampliação, além de construção de novos projetos.

O levantamento traz 2.663 projetos essenciais para todas as modalidades e quantifica em termos de investimentos quanto seria necessário para solucionar problemas e modernizar a infraestrutura de transporte no Brasil.

Tais projetos são estruturados em dois grupos: “Integração Nacional” e “Urbanos”. O primeiro abrange as intervenções necessárias para interligar regiões de grande demanda de passageiros, polos de produção e centros consumidores e de exportação. Eles foram divididos em nove eixos estruturantes e somam 2.343 intervenções, que correspondem a investimentos de R$ 1,4 trilhão.

O segundo grupo trata dos projetos urbanos, que são aqueles de relevância nos contextos urbanos ou metropolitanos e compreendem, principalmente, o transporte de passageiros. Ao todo, são R$ 291 bilhões distribuídos em 320 projetos que contemplam as principais RMs (Regiões Metropolitanas) e Rides (Regiões Integradas de Desenvolvimento) do País.

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Por: Redação Na Boléia

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