Desde o ano passado, as empresas de implementos rodoviários vêm registrando alta nas vendas, e, em 2019, o ritmo tem se mantido, com alguns números acima da média de emplacamentos. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), o número de veículos novos emplacados no 1º semestre deste ano foi 45% maior em comparação ao mesmo período de 2018.

A 4TRUCK Soluções Sobre Rodas, por exemplo, revelou aumento de 72% no faturamento em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Segundo o CEO Osmar Oliveira, alguns dos setores que impulsionaram o crescimento foram o farmacêutico e o e-commerce.

“O farmacêutico porque, conforme regulações do setor, o transporte de medicamentos precisa ser feito com temperatura controlada, o que exige a necessidade da renovação das frotas por parte das transportadoras, que precisam de baús isotérmicos. Já o e-commerce é reflexo do comportamento do consumidor, que cada vez mais compra pela internet, gerando a necessidade das empresas em investirem em veículos para o transporte de carga”, detalhou o CEO da 4TRUCK.

Já em relação às unidades móveis, também produzidas pela 4TRUCK, Oliveira enfatiza que houve crescimento de 150% no primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2018.

“Tivemos aumento na demanda de grandes empresas e de franqueadores, que fazem uso da unidade para divulgar o negócio em feiras ou eventos, por exemplo. E também há o lado do empreendedor que, quando a economia fica instável ou até mesmo sofre um recuo, ele precisa buscar formas criativas de se manter. E a unidade móvel tem ganhado cada vez mais espaço como um novo modelo de negócio”, apontou.

A 4TRUCK espera manter o mesmo movimento no 2º semestre, com a perspectiva de fechar 2019 com crescimento de 35% a 40% ante 2018. “Nos próximos meses, vamos implementar novas ações e acreditamos que isso nos ajudará a alcançar essa projeção sem grandes riscos. Obviamente, estamos contando também com uma agenda positiva por parte do Governo Federal, em pautas importantes como a Reforma da Previdência e a política de financiamento de caminhões por parte do BNDES”, enfatizou Oliveira.

Por: Redação Na Boléia