Gasolina tem segunda alta no mês e novos aumentos estão previstos
Desde ontem (13/09), a gasolina está mais cara nas bombas. O preço médio do litro do combustível sem tributos subiu 1,02% nas refinarias, passando para R$ 2, 2294. O reajuste representa a nova máxima histórica desde que a estatal adotou a política de reajustes em julho do ano passado.
Em 5 de setembro, a Petrobras havia anunciado outro aumento, quando o preço médio do litro do combustível passou de R$ 2,17 para R$ 2,20. Segundo a política da estatal, os reajustes podem acontecer regularmente, inclusive diariamente, e estão relacionados às variações do preço internacional do petróleo e do câmbio.
Em 6 de setembro, a diretoria da companhia anunciou que terá a opção de utilizar um mecanismo de proteção (hedge) complementar. Tal mecanismo de caráter financeiro visa amortecer possíveis flutuações cambiais e funciona como seguro contratado para situações de elevada volatilidade do dólar, protegendo o valor do combustível e podendo assegurar estabilidade de preço por até 15 dias. Isso quer dizer que, na prática, significa que a Petrobras poderá manter o valor da gasolina congelado por até quinze dias semanas.
O instrumento também pode ser adotado para a política de reajuste do preço do diesel. Conforme explicou a estatal, o objetivo é evitar o excesso de volatilidade nos reajustes do combustível a partir de 31 de dezembro, quando irão se encerrar os subsídios implementados pelo Governo após a greve dos caminhoneiros.
Por: Redação Na Boléia