Empresas gastam até 13% do faturamento com segurança
Segundo dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo, houve aumento do roubo de cargas de aproximadamente 83% na comparação entre janeiro deste ano com o mesmo mês de 2016. Com isso, as empresas de transporte desse setor são obrigadas a buscar alternativas de segurança para garantir a entrega dos produtos e a integridade de seus motoristas durante o trajeto.
Conforme levantamento da Federação das Empresas de Transporte do Estado, os gastos extras com segurança podem chegar a até 13% do faturamento, o que inclui desde seguro até escolta armada.
O Semeesp (Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo) estima que, entre dezembro e janeiro, período onde há maior movimentação de compras e, por consequência de roubos, as contratações de escolta tenham alta de até 40%. São 155 empresas em todo o Estado.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a estimativa é a de que, dos cerca de 12 mil caminhões que passam pelo SAI (Sistema Anchieta Imigrantes) diariamente, pelo menos 50 tenham proteção da escolta armada.
Números da própria Polícia Rodoviária destacam que as ocorrências de roubo de cargas tiveram aumento de 100% quando considerados os crimes cometidos apenas nas rodovias da região entre janeiros de 2015 e 2016. A via Anchieta é a campeã de casos, com 16 registros no período.
Para a PRF, a inclusão do nome e RG do motorista que transporta a carga na nota fiscal do produto pode ajudar no trabalho da polícia. A medida é vista como possível por Souza. Segundo ele, a obrigatoriedade está, inclusive, definida no artigo 8º da Lei Complementar 121. “É um pedido importante e está em andamento. Esperamos o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) definir detalhes de documento que o motorista deve portar para identificar sua relação com a empresa. Esperamos que ainda neste ano isso esteja definido.”
Com informações da NTC & Logística
Por: Redação Na Boléia