Em 2017, Grupo Renault registra o melhor resultado de sua história
O ano de 2017 foi um marco histórico para o Grupo Renault, que teve faturamento de 58.770 milhões de euros (+14,7%), incluindo 2.727 milhões de euros para a AVTOVAZ. O faturamento do Grupo avançou 9,4%, para 56.043 milhões de euros (+10,1% com exceção do efeito das taxas de câmbio).
“Os resultados comerciais e financeiros são a consequência da estratégia iniciada há vários anos e do trabalho de todos os colaboradores do Grupo. Com esta performance e a implementação de nosso novo plano estratégico ‘Drive The Future’, estamos confiantes em nossa capacidade de enfrentar os desafios atuais e futuros da indústria automobilística”, comentou Carlos Ghosn, CEO da Renault.
O faturamento da Divisão Automobilística (com exceção da AVTOVAZ) ficou em 53.530 milhões de euros (+9,3%) principalmente graças ao crescimento dos volumes (+3,3 pontos) e à alta das vendas às empresas parceiras (+2,6 pontos). Isso se explica pelo início da produção do Nissan Micra na França e pelo dinamismo da atividade de CKD (Complete Knock Down – conjuntos de peças para montagem) para o Irã e a China.
O efeito dos preços (+1,5 ponto) se beneficia principalmente das altas de preços associadas à renovação da gama. Os outros efeitos (+2,0 pontos) se explicam em parte pela boa performance das atividades de veículos seminovos e peças de reposição. O efeito das taxas de câmbio ficou negativo em cerca de 0,7 ponto, principalmente devido à queda do Peso argentino, da Lira turca e da Libra esterlina. A margem operacional do Grupo chegou a 3.854 milhões de euros e representa 6,6% do faturamento.
Projeções para 2018
Em 2018, o mercado mundial deve ter um crescimento de 2,5% em comparação com 2017. Espera-se uma alta de 1% no mercado europeu, com uma aumento de 1% na França.
Fora da União Europeia, a Rússia deve ter uma alta de quase 10%. O Brasil e a China devem crescer mais de 5%, e a Índia 6%. Neste contexto, o Grupo Renault tem como objetivos: aumentar o faturamento (com taxa de câmbio e perímetro constantes), manter uma margem operacional do Grupo superior a 6,0% e gerar um fluxo de caixa livre operacional positivo na Divisão Automobilística.
Por: Redação Na Boléia