Diesel: País apresenta primeira semana com estabilidade em 2024
O diesel possui grande parcela nos custos operacionais das atividades de transporte ao redor do Brasil e segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% de seu faturamento com o abastecimento de seus veículos. Ao longo dos últimos anos, o combustível fóssil tem sofrido diversas variações que impactam diretamente não só a estrutura das empresas de transporte, mas toda a economia.
Para auxiliar as transportadoras e a sociedade, o Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), realiza estudos e análises semanais do preço do diesel. Conforme análise comparativa da semana 11/02/2024 a 17/02/2024 com a semana 18/02/2024 a 24/02/2024, foram identificados alguns indicadores relevantes.
Diferentemente das últimas semanas, os estados do Brasil não apresentaram variações significativas no diesel durante esse período. Porém, São Luís diminuiu o valor do diesel comum em -4,27%, ficando com valor atual de R$5,38. Já São Paulo, aumentou o valor do diesel S10 em 0,33% (Valor atual: R$6,08, e diminuiu o valor do diesel comum em -0,17%, com valor atual de R$5,79.
Analisando individualmente, a capital brasileira com diesel mais caro é Rio Branco, com os seguintes valores: Diesel S10 em R$7,20 e o comum em R$7,14. São Luís, apresentou o combustível mais barato, com o S10 custando R$5,50, e o diesel comum em R$5,38.
Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC, a tendência de constantes variações se mantém neste mês de 2024. “Esta semana, observamos um cenário de estabilidade nos preços dos combustíveis nas principais capitais, com variações mínimas. Essa tendência de equilíbrio reflete um período de relativa tranquilidade no mercado, com poucos ajustes significativos. Essa estabilidade proporciona aos consumidores um ambiente mais previsível e pode representar um alívio nas despesas com combustível. No entanto, é fundamental permanecer atento às oscilações futuras e às possíveis influências externas que possam afetar o mercado.”
Por Redação Na Boléia