Caminhoneiros terão orientação especial para tratar hipertensão
Em parceria com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a CCR ViaOeste realiza hoje (26/4), Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, evento especial educativo para ensinar os caminhoneiros sobre os cuidados para evitar e tratar a doença. A programação acontece até às 20h, no posto fixo do Programa Estrada para a Saúde, localizado na área de descanso do km 57, da Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido Capital paulista.
Luis Sarmento, coordenador do Programa Estrada para a Saúde na CCR ViaOeste, destaca que o tema será reforçado e apresentado de maneira lúdica para reforçar a necessidade do motorista profissional cuidar de sua saúde. “Serão abordados desde pontos básicos, como a periodicidade correta para o acompanhamento da pressão, até temas mais complexos, como o detalhamento de como funciona o tratamento com remédios para a pressão alta, que é uma doença crônica”, disse.
Segundo Sarmento, em 2015, 17% dos caminhoneiros que passaram pelo Programa Estrada para a Saúde estavam com a pressão arterial fora dos padrões. “No entanto, apesar do alto índice de motoristas que ainda apresentam variações na pressão, registramos uma melhora nesse indicador dos caminhoneiros que fazem acompanhamento regular com nossa equipe”, ressalta Sarmento.
Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.
Segundo o estudo de 2015 Heart Disease and Stroke Statistics (Estatísticas sobre doenças cardíacas e infartos), da American Heart Association, durante a última década pesquisada, de 2001 a 2011, a taxa de morte por hipertensão, em mais de 190 países pesquisados, aumentou 13,2%. O Brasil figura no sexto lugar entre os países com a mais alta taxa de morte por doenças cardíacas, infartos e hipertensão arterial, entre homens e mulheres de 35 a 74 anos.
Por: Redação Na Boléia