Caminhoneiros e febre amarela: atenção especial
A febre amarela é um problema sério de saúde que o País está vivendo neste verão. Vários casos já foram confirmados em diversas localidades do Brasil, provocando um alerta para a necessidade da vacinação contra a doença. Para quem viaja para as áreas consideradas de risco pelo Ministério da Saúde, a atenção deve ser maior.
Portanto, os caminhoneiros devem se imunizar. Desde 1942, o País não apresentava casos de febre amarela urbana, somente a silvestre, que ocorre nas florestas. O vírus é transmitido por mosquitos. Quando uma pessoa não vacinada é picada pelo inseto transmissor, é contagiada.
Na verdade, os surtos de febre amarela silvestre são cíclicos, ou seja, ocorrem periodicamente no Brasil. Isso aumenta a necessidade da imunização. Para a imunização, bastam duas doses da vacina para que se esteja protegido para a vida toda.
A febre amarela provoca febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das infecções é leve. Mas os casos graves, embora sejam de menor proporção, cerca de 10%, podem levar à morte.
Nos casos graves, a pessoa pode ter febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, levando à morte.
Quem identificar alguns dos sintomas, deve procurar um médico e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco cerca de duas semanas antes. Também é importante informar se e quando tomou a vacina contra a febre amarela.
Não há tratamento específico contra a doença. O médico utiliza medicamentos para controlar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Salicilatos, como AAS e Aspirina, devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.
Pesquisa: Portal CNT
Por: Redação Na Boléia