2-20092016Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estiveram em uma visita técnica, juntamente com a participação de autoridades brasileiras e paraguaias, em Porto Murtinho-MS, visando encontrar o local adequado para a construção da ponte rodoviária internacional sobre o Rio Paraguai, que vai ligar as cidades de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai.

As autoridades inspecionaram diversos pontos do rio Paraguai e definiram o melhor local para a construção da ponte. Agora serão realizados os estudos necessários para a nova concepção do trajeto.

O acordo para o início do projeto de construção da ponte foi assinado no dia 08 de julho entre o DNIT, pelo lado brasileiro, e o Ministério de Obras Públicas e Comunicações, pelo lado paraguaio. Os custos decorrentes da elaboração dos estudos, projetos e construção da ponte serão compartilhados igualmente pelos dois países.

Em julho, a Superintendência do DNIT/MS realizou um seminário para discussão da implantação da Rota Bioceânica, onde foi apresentado um estudo com três propostas de traçado para a construção da ponte. A construção da ponte faz parte do projeto que une Brasil, Paraguai, Argentina e Chile na implantação do Corredor Rodoviário Bioceânico Porto Murtinho-Portos do Norte do Chile.

Projeto

Em 21 de dezembro de 2015, os Presidentes do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile assinaram a Declaração de Assunção, por meio da qual foi criado o Grupo de Trabalho para realizar estudos técnicos e empreender ações que viabilizem o Corredor Rodoviário Bioceânico Porto Murtinho-Portos do Norte do Chile.

A expectativa é que, com o funcionamento do Corredor Rodoviário Bioceânico, os caminhões levem em média três dias para percorrer os 1.800 km que separam Porto Murtinho dos Portos do Norte do Chile. Hoje, os produtos brasileiros precisam seguir para o litoral para serem exportados. O principal destino é o Porto de Santos, que se encontra com a capacidade de operação praticamente saturada. A estimativa é que, após implementado – previsão inicial de operação para 2021 -, o trajeto diminua em até 14 dias, o prazo para importação e exportação de produtos para a Ásia e Oceania.

Outro benefício será o desenvolvimento levado para as áreas onde o Corredor vai ser implantado, pois a população contará com oportunidades de emprego e renda.

Por: Redação Na Boléia

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