Empresas de todos os tamanhos e setores têm como uma de suas principais metas cortar custos. E os valores investidos em transportes é um dos primeiros a serem repensados. E, com uma alta média do diesel de 44,3% em 2021 segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), fica difícil ‘engolir em seco’ a alta da tabela de fretes definida pela ANTT, que em 2022 será de 6,45% a 8,58%.

Para fechar a conta e não sair no prejuízo, muitas vezes a saída é diminuir a preferência pelas transportadoras tradicionais e partir para uma maior utilização de caminhoneiros autônomos. Se a ideia for isso, muitos podem pensar em fazer com uma empresa inexperiente ou ainda internalizar essa função.

Mas será que essa é a melhor solução? É preciso ter muito cuidado ao tomar a decisão, principalmente se a opção for cuidar dos fretes por conta própria. É muito mais complicado do que se imagina! E a seguir você entenderá o porquê.

1- Quem carrega a sua carga: Pais e mães desejam o melhor para os seus filhos e ficam com o pé atrás quando eles saem pela primeira vez com uma nova pessoa. Afinal, como confiar em quem não se conhece? Por fora bela viola, por dentro pão bolorento, já dizia o ditado.

A aparência nem sempre é tudo e pode enganar. É preciso conhecer profundamente quem está com sua carga. Quem cuida por conta desse processo não consegue conhecer profundamente quem está na boléia. E os riscos de algo acontecer são grandes.

2- Seguro: Sua carga é o seu bem mais valioso e precisa ser bem protegido. E a metáfora dos pais zelosos cabe muito bem aqui também. Muitas empresas que intermediam transportes não se preocupam em segurar a carga – afinal, essa medida vai encarecer o frete, tirando competitividade.

E se os ditos profissionais não se preocupam com isso, o que dizer de quem está dentro da empresa? Por falta de experiência é capaz da pessoa acreditar que essa deve ser uma responsabilidade do próprio motorista. Apenas no estado de São Paulo o roubo de cargas aumentou quase 5% no primeiro semestre de 2021. No caso de acontecer um sinistro, a empresa precisará correr atrás do prejuízo.

3- Visibilidade e rastreamento da carga: Quem presta serviço atualmente pensa em disponibilizar uma fácil visualização de onde está o caminhão? Você precisa saber se as rotas determinadas estão sendo seguidas e se, por acaso, os motoristas por acaso gastam mais tempo que o necessário em um local.

É fundamental ter esse controle, com os veículos sendo acompanhados por GPS. E não vale pedir a localização em tempo real para o caminhoneiro via WhatsApp. Esse serviço precisa ser independente da vontade do motorista, afinal, ele precisa se concentrar na direção.

4- Uso de novas tecnologias: a transformação digital chegou a todas as horas, inclusive no transporte de cargas. E se você acredita que modernidade é falar diretamente com o motorista pelo WhatsApp, se enganou.

É difícil monitorar todas as cargas em trânsito sem a ajuda de novas tecnologias. E o GPS já falado é apenas a mais simples delas. A utilização de ferramentas inovadoras, inacessíveis para quem faz a gestão sozinho ou com a ajuda de uma empresa iniciante pode acarretar no atraso ou mesmo desvio da carga.

São muitos os fatores e preocupações a serem levados em conta. Uma empresa séria, como uma transportadora digital, seleciona ‘a dedo’ os melhores motoristas e oferece seguro para a carga de ponta a ponta.

E o uso da tecnologia está no DNA delas, oferecendo um aplicativo onde toda a gestão dos fretes é realizada de maneira simples e intuitiva. Big Data e Inteligência Artificial são utilizados para oferecer o melhor serviço.

Viu como contratar um caminhoneiro autônomo vai muito além do que apenas combinar o preço do frete pelo WhatsApp?

Jarlon Nogueira é CEO da AgregaLog — transportadora digital.

Por Redação Na Boléia

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