Além do celular: Ford alerta para outros perigos ao volante
Já é mais que sabido que celular e direção não combinam, mas tal comportamento está longe de ser a única causa de distração no volante. Mesmo sem perceber, praticamente todos os motoristas têm algum momento de falta de atenção no meio do seu trajeto. Compreender o que é a direção distraída e como ela pode ser evitada é o primeiro passo para desenvolver um comportamento mais seguro.
“Quase todos os acidentes de trânsito causados por distração podem ser evitados. Por isso é importante ter consciência das diferentes formas de direção distraída e dos perigos ocultos que elas representam para que o comportamento seguro se torne um hábito”, diz Robson Jardim, supervisor de Operações do Campo de Provas da Ford em Tatuí.
A direção distraída se enquadra, geralmente, em três categorias:
1. Distração mental. Pode ser qualquer atividade que tire a mente do motorista da pista, desde conversar com passageiros até se perder no pensamento enquanto ouve uma música no rádio.
2. Distração visual. Ocorre quando o motorista desvia o foco da estrada para se fixar em outra coisa, como olhar o telefone, supervisionar os filhos ou observar algo que ocorre fora do veículo.
3. Distração manual. É quando o motorista tira uma ou as duas mãos do volante por qualquer motivo. Como, por exemplo, para se pentear, ajustar o GPS ou buscar algo na bolsa ou no porta-luvas.
Situações comuns
As mensagens de texto, por combinar os três tipos de distração, são particularmente perigosas e podem mais que dobrar a chance de ocorrer um acidente. Porém, há outros tipos de distração mais frequentes que os motoristas provavelmente nem percebem. Os principais são:
Sonhar acordado. Acredite ou não, sonhar acordado é realmente a forma mais comum de distração e também uma das mais perigosas. Um estudo nos EUA descobriu que, de todos os acidentes atribuídos à direção distraída, 62% foram causados por devaneios – cinco vezes mais do que os causados por conversas ou mensagens de texto no celular.
Comer ou beber. Quando alguém come ou bebe ao dirigir, combina os três tipos de distração e aumenta em até 80% as chances de sofrer um acidente. Com o risco adicional de derramar bebida no colo, não vale a pena arriscar.
Estar com raiva ou triste. Dirigir em estado emocional alterado pode aumentar em quase 10 vezes a chance de sofrer um acidente. Relaxar, adiar a saída ou optar por outros meios de transporte são alternativas.
Além da educação e conscientização dos motoristas, hoje há também tecnologias de assistência que ajudam a evitar esse tipo de acidente. A nova Ford Ranger 2020, por exemplo, é a primeira picape média a oferecer assistência autônoma de frenagem com detecção de pedestres. Esse sistema, operado por radar e câmeras, atua ao identificar um risco iminente de colisão: em velocidades de até 60 km/h é capaz de parar totalmente o veículo e, acima disso, ajuda a reduzir a força do impacto mesmo que o motorista não tome nenhuma ação.
Por: Redação Na Boléia