Uma pesquisa da Repom com os caminhoneiros brasileiros, profissionais que têm sido fundamentais para o abastecimento do país durante a epidemia da Covid-19, apontou que 70% destes profissionais não têm acesso a um plano de saúde, 62% deles revelaram que têm medo de contrair o vírus e 35,4% demonstraram uma preocupação em não conseguir atendimento médico.

A pesquisa também revelou o cenário financeiro destes profissionais – 62% dos caminhoneiros autônomos se endividaram durante a pandemia. Destes, 72,5% não possuem reservas financeiras para pagar dívidas ou despesas do dia a dia. 

O estudo ainda aponta que os custos dos caminhoneiros também vem aumentando. Para 83,5% dos profissionais, os gastos com alimentação, por exemplo, só cresceram. Os valores de contas básicas, como luz, água, gás e aluguel, também aumentaram para 49% dos entrevistados. A manutenção do caminhão e os gastos com a saúde figuram como os maiores custos para 35% e 30% dos caminhoneiros, respectivamente.

Tendo em vista estes dados, a Repom e a Freto, marcas do Grupo Edenred, se unem neste momento de crise para reforçar o apoio aos caminhoneiros e seus familiares com um aporte financeiro de R$ 2,7 milhões, que serão convertidos em três mensalidades gratuitas de assistência médica a eles, bem como créditos de R$ 150,00 para abastecimento de combustível, compra de alimentos e outras necessidades destes profissionais. A iniciativa prevê beneficiar até 30 mil caminhoneiros autônomos.

Por Redação Na Boléia

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