Brasil precisa de mais de R$1,7 trilhão para infraestrutura
Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) traz dados que apontam que o Brasil precisa de mais de R$1,7 trilhão para solucionar problemas e modernizar a infraestrutura de transporte. Trata-se Plano CNT de Transporte e Logística 2018, que, nesta edição, apresenta 2.663 obras consideradas como fundamentais.
O objetivo do estudo é identificar os principais projetos de todas as modalidades de transporte para modernizar a infraestrutura no Brasil.
Conforme o levantamento, apenas o estado de São Paulo precisa de mais de 280 bilhões de reais em investimentos. São 303 projetos de transporte e logística.
O estudo identifica um conjunto de intervenções na infraestrutura de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo, além do transporte público urbano), visando promover, da forma mais conveniente e com os menores tempo e custo, o deslocamento de pessoas e bens.
“O Plano CNT de Transporte e Logística deixa claro o enorme desafio que o próximo presidente terá que enfrentar. Com as inúmeras demandas que pesam sobre o Estado, o setor público sozinho não dará conta de arcar com todo esse investimento. Será preciso atrair a iniciativa privada com oferta de segurança jurídica, bons projetos e retorno atraente para os investidores”, afirma o Presidente da CNT, Clésio Andrade, lembrando que o País precisa de infraestrutura para voltar a crescer.
Os projetos destacados pela publicação também consideram a infraestrutura existente, identificando obsolescências, gargalos e descontinuidades. Ainda são feitas recomendações para a sua adequação e ampliação, bem como para a construção de novos projetos.
Tais propostas, compreendidas em sua totalidade, apontam a infraestrutura de transporte ideal, de forma a ampliar a capacidade e a eficiência logística do Brasil.
As obras estão agrupadas em Projetos de Integração Nacional e Projetos Urbanos. A consulta também pode ser feita por região e por estado.
Para ver na íntegra o estudo, acesse www.cnt.org.br
Por: Redação Na Boléia