2-02082018-minAcontecimentos recentes, como a Copa do Mundo e a Greve dos Caminhoneiros, influenciaram diretamente nas ocorrências de roubo e furto de veículos. Levantamento do Grupo Tracker, empresa de rastreamento e localização de veículos, mostra queda nos eventos envolvendo automóveis e alta nos sinistros com motos.

Segundo a pesquisa, a incidência de roubo e furto de veículos caiu 7,90%, no Brasil, no 2º trimestre de 2018, comparado ao mesmo período de 2017. Foram 1178 ocorrências, contra 1279 no ano anterior.

Entre abril e junho, foram registrados 655 eventos com veículos leves, sendo que no 2º trimestre de 2017 foram 764, uma queda de 14,27%. “Todas as seguradoras registraram uma redução de sinistros na segunda quinzena de junho, o que levou a uma queda natural do número de ocorrências. Com certeza a Copa teve influencia direta”, afirma o coordenador do Comando de Operações, José Resende.

Já no segmento Utilitários, a queda foi menor, de 2,46%. Isso porque esta categoria engloba tanto os SUVs – utilizados por pessoas físicas – quantoas pick-ups e carros baús de pequeno e médio porte – utilizados por empresas e estabelecimentos para o transporte de mercadorias. “Em linhas gerais, transportes de carga estão cada vez mais visados pelos bandidos, com uma média diária maior de roubos e furtos”, explica Resende.

Já a categoria Motos teve alta de 30,43%. José Resende explica que com a greve dos caminhoneiros e a falta de combustível, o veículo mais utilizado naquele período foi a motocicleta, consequentemente, foi o mais visado pelos bandidos.

Caminhões

Já em se tratando de caminhões, o Grupo Tracker registrou uma alta de 9,48% no número de roubo e furto desses veículos, de abril a junho de 2018, na comparação com o 2º trimestre de 2017. De acordo com o Comando de Operações, nos últimos meses, cresceu o interesse dos criminosos por peças de reposição de veículos pesados. “Os órgãos fiscalizadores, inclusive, intensificaram as operações de combate a este tipo de crime e fecharam diversos desmanches ilegais”, finaliza José Resende.

Por: Redação Na Boléia

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