Movimentação de cargas tem queda de 16% em maio
Diante da greve dos caminhoneiros e da crise econômica, que continua a preocupar o País, em maio, houve queda na movimentação de cargas, segundo o balanço divulgado pela AT&M Tecnologia, empresa que atua na área de processo de averbação eletrônica no mercado de transporte de cargas. Foram 27 milhões de averbações para o transporte de cargas, sendo que no mês de abril foram 32 milhões, representando uma queda de 16%.
Segundo o sócio diretor da AT&M, Flademir Lausino de Almeida, esses dados mostram a queda da movimentação de cargas em todo o País com a greve dos caminhoneiros e seus reflexos, que devem ser sentidos ainda por um período entre 5 e 15 dias, dependendo da região e segmento de atuação. “A expectativa é que a movimentação de cargas volte ao normal na segunda quinzena de junho”, destaca Flademir.
A transportadora quando emite os CT-es (conhecimentos de transporte) e o embarcador quando emite a NF-e (Nota fiscal eletrônica), essas informações ficam registradas no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado. Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria. Depois, para o transporte adequado da carga de forma segura, as transportadoras e embarcadores precisam averbar suas cargas, que significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro.
Para que a carga fique devidamente coberta pelo seguro, o segurado disponibiliza informações do conhecimento de transporte para o sistema que checa informações exigidas pelos órgãos regulamentadores, além da vigência da apólice, valor da mercadoria, trajeto da carga, entre outros. Tudo é checado em frações de segundos pelos diversos sistemas da empresa, para que, caso ocorra algum acidente, a carga esteja devidamente assegurada e a transportadora possa receber o valor da importância segurada.
Por: Redação Na Boléia