3-30052018-minApesar da obrigatoriedade quanto ao uso de assentos adequados para transporte de crianças em veículos, no Brasil os dados preocupam. De acordo com a ONG Criança Segura, a violência do trânsito é a principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes com idades de 1 a 14 anos no País. Em 2015, por exemplo, 1.389 crianças nessa faixa etária morreram vítimas de acidentes de trânsito e, em 2016, 12.288 foram hospitalizadas, segundo o Ministério da Saúde.
Do total de mortes de crianças em acidentes de trânsito, 34% ocorreram quando elas estavam na condição de ocupantes de veículo e 30%, devido a atropelamentos.

Isso mostra, cada vez mais, a importância de se utilizar dispositivo de fixação adequado à idade e estatura da criança, prevenindo assim o agravamento dos ferimentos e até fatalidades nos casos de colisões, freadas e até distrações ao volante. Ao usar o cinto de segurança, o risco de os passageiros terem ferimentos fatais é 45% menor, conforme estudo do NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration), e isso é ainda mais significativo quando falamos de crianças.

Para que todos esses riscos sejam minimizados, algumas atitudes são muito importantes. São elas:

• Transporte as crianças sempre em assentos infantis adequados à sua estatura e idade, mesmo em trajetos curtos.
• Observe e siga corretamente as instruções de instalação dos assentos infantis.
• Lembre-se de sempre verificar se o cinto de segurança está afivelado.
• As crianças também devem usar o cinto da cadeirinha ou o cinto do próprio veículo, dependendo da sua idade ou estatura.
• Objetos devem ser transportados em locais adequados, como porta-malas, porta-luvas ou porta-objetos, para que não sejam arremessados em direção da criança na eventualidade de uma colisão ou freada brusca. Em caso de não haver locais adequados, acomode o objeto no assoalho do veículo.
• Verifique os tipos de fixações existentes nos veículos e nas cadeirinhas, tais como o ISOFIX, Top Tether e Latch. Esses sistemas são mais avançados para a fixação dos assentos infantis.

Colaboração: CESVI/MAPFRE (Centro de Experimentação e Segurança Viária)

Por: Redação Na Boléia

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