Em 2016, as importações de pneus de carga tiveram o pior resultado histórico dos últimos 12 anos. O desempenho ruim está alinhado com a queda na produção e comercialização de veículos de carga e transportes, aferido pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), bem como dos indicadores de atividade da economia brasileira e do segmento de transportes, mas também é fruto das barreiras protecionistas colocadas pela defesa comercial brasileira sobre produtos oriundos da China, Coreia do Sul, Japão, Tailândia, Rússia e África do Sul.

A sobretaxa sobre a importação de pneus de carga, aplicada em 2014, vale por cinco anos e vem provocando, anualmente, quedas constantes nos volumes de negócios oriundos desses países. No ano passado, as importações de todos os mercados que sofrem a barreira protecionista caíram ao menor nível desde 2011.

Da Coreia do Sul, a queda chegou a 46,7%, para US$ 13,4 milhões, bem distante dos US$ 101,2 milhões registrados em 2011. Do Japão, o recuo foi maior: 68,4% para US$ 12,2 milhões, ante US$ 70,5 milhões em 2011.

Na Argentina, ao contrário, as importações foram o destaque dessa linha de produtos. Houve aumento de 159,38%, para US$ 37,7 milhões.

Por: Redação Na Boléia