A duplicação da Serra do Cafezal, trecho da BR-116/SP/PR administrado pela concessionária Autopista Régis Bittencourt, completa cinco anos de sua conclusão em 2022.

Ao comparar os quatro últimos anos antes da duplicação (2014 a 2017), e os quatro primeiros após a entrega da obra (2018 a 2021), o número de colisões frontais, mais comuns em pistas simples, caíram 81%, sem nenhuma fatalidade. Colisões traseiras foram reduzidas em 38% e colisões laterais, 48%, segundo informações da ANTT.

O número de atropelamentos caiu 45% com a implantação de passarelas e campanhas de conscientização de motoristas e pedestres. Animais também foram protegidos: com as passagens de fauna para a travessia segura de animais silvestres, acidentes e fatalidades de animais caíram a zero.

Além disso, o tempo médio de descida por veículos pesados passou de 3 horas para 25 minutos, diante do novo traçado. No km 353 da pista sentido Curitiba, os motoristas também contam com uma área de escape, dispositivo que permite a parada segura para veículos que perderam a capacidade de frenagem, no qual 72 vidas foram salvas, desde a sua inauguração.

Por cortar a Mata Atlântica, um dos biomas em situação de preservação mais delicada no País, o projeto da Serra do Cafezal seguiu rigorosos processos de licenciamento ambiental. Além de aproveitar a pista já existente, os novos segmentos foram criados de modo a mitigar impactos, preservando ao máximo a natureza da região, que conta com reservas estaduais e corredores ecológicos.

Além desse cuidado, com as passagens de fauna, além de evitar atropelamento de animais, é possível que indivíduos transitem entre diferentes fragmentos da Mata Atlântica e tenham mais chances de se produzir, preservando dezenas de espécies.

Por Redação Na Boléia

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.