3-16022017A NTC & Logística revelou dados da primeira pesquisa de defasagem dos fretes de 2017, que mostra uma defasagem de 24,83% nos fretes de carga lotação. Para a carga fracionada, o número é de 11,77%. Em mais de 80% das empresas pesquisadas, o faturamento do último ano caiu em média 19,13%.

A informação foi divulgada pelo assessor técnico da entidade, Lauro Valdívia, na primeira edição do CONET&Intersindical, que aconteceu no Centro-Oeste do País, com a presença de um grande número de empresários e líderes do setor de Transportes Rodoviário de Cargas (TRC) do Brasil.

A pesquisa nacional, realizada em janeiro deste ano, teve colaboração da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT). Os aumentos de custos e a redução drástica do volume de carga, de acordo com o índice ABCR de movimento de veículos pesados pelas praças de pedágios, entre outros fatores, são apontados pela pesquisa como algumas das questões que contribuíram para a queda no faturamento do setor.

A pesquisa com os números da defasagem foi aprovada pelo plenário e destaca que, “é importante observar a existe?ncia de custos suportados pelas empresas e que necessitam ser cobrados conforme a especificidade do servic?o, como e? o caso do frete valor, GRIS – Gerenciamento de Risco, generalidades como a Taxa de Restric?a?o de Tra?nsito – TRT, dentre outras, inclusive as de cara?ter emergencial e transito?rio como e? o caso da EMEX – Emerge?ncia Excepcional, criada para cobrir os custos decorrentes da situac?a?o de falta de seguranc?a, escoltas urbanas e do aumento no valor da cobertura securita?ria para as cargas nas modalidades CIF e FOB, cujo destino seja, por exemplo, nesse momento, a cidade do Rio de Janeiro ate? que termine o estado de beligera?ncia que a assola, e, cuja face mais cruel para o transporte, e? o roubo de carga”.

Por: Redação Na Boléia

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