Os primeiros meses de pandemia foram marcados por ruas mais vazias e, consequentemente, diminuição no número de acidentes de trânsito. Em São Paulo, por exemplo, o Instituto Sou da Paz registrou queda de 21% nas ocorrências durante o mês de maio. Entretanto, isso não significa que o trânsito ficou mais seguro.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, durante os cinco primeiros meses do ano foram registrados mais de 1900 mortes e 62 mil acidentes apenas no estado paulista.

Houve, ainda, uma mudança de comportamento dos usuários de transporte público e um crescimento do uso do veículo pessoal nas grandes cidades com o objetivo de evitar aglomerações e o risco de contágio. Este novo cenário implica na possibilidade da volta dos acidentes, o que reforça a necessidade de investir em veículos seguros.

A prática da direção defensiva e a escolha de automóveis com alto desempenho em segurança salvam muitas vidas e devem ser considerados pelo consumidor. Para Everton de Souza, gerente de engenharia de produto da Autoliv, empresa que atua em segurança automotiva, é extremamente necessário avaliar quais são e a procedência dos itens de segurança presentes no automóvel.

Muitas vezes, os consumidores priorizam características como conectividade e design na hora de comprar um carro e não conferem a nota de segurança que o veículo teve em um teste de colisão, por exemplo. Essa mudança de mentalidade é importante para que as montadoras busquem não só atender aos desejos do público, mas principalmente, desenvolver automóveis melhores e mais seguros”, afirma.

Por Redação Na Boléia

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