Antecipando uma desaceleração do mercado na Europa e devido aos efeitos iniciais da pandemia global de coronavírus, o GRUPO TRATON registrou quedas nas vendas unitárias, na receita de vendas e no lucro operacional nos primeiros três meses de 2020, e agora está se preparando para a reabertura da economia em um ambiente muito desafiador. As vendas unitárias das três marcas MAN, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus diminuíram em 20% para 46.000 (nível do ano anterior: 57.200) nos três primeiros meses do ano.

Com as vendas unitárias de caminhões em queda de 21% para 42.000 (53.000) veículos, o declínio foi mais acentuado do que nos ônibus, em que foi registrada uma redução de 4% para cerca de 4.000 (4.200) veículos.

“Os efeitos da pandemia de coronavírus estão afetando fortemente a economia como um todo, e isso também vale para o GRUPO TRATON. O que a Europa precisa agora é de incentivos ao investimento para a modernização das frotas de caminhões com tecnologias mais sustentáveis, como forma de superar a crise neste setor crítico para o sistema, ” disse Andreas Renschler, CEO da TRATON e membro do Conselho Administrativo na Volkswagen AG.

GRUPO TRATON se prepara para a reabertura da economia

Entre janeiro e março, o GRUPO TRATON gerou uma receita de vendas de €5,7 bilhões (€6,4 bilhões), uma contração ano a ano de 11%. Em €161 milhões (€490 milhões), o lucro operacional caiu dois terços.

O retorno operacional das vendas caiu para 2,8% após 7,6% nos três primeiros meses do ano anterior. Os pedidos recebidos reduziram 16% para 54.200 unidades. A proporção pedido e faturamento (vendas unitárias divididas por pedidos recebidos) foi de 1,18 em comparação com 1,13, conforme registrado nos três primeiros meses de 2019.

A queda nas vendas unitárias das três marcas Scania, MAN e Volkswagen Caminhões e Ônibus foi mais acentuada na Europa (região UE27 + 3), com um declínio de 30%, enquanto a América do Sul conseguiu registrar um aumento de 4% nas vendas unitárias devido a uma performance positiva do Brasil. A crescente expansão do coronavírus nos primeiros três meses do ano representou um ônus adicional nas vendas unitárias, resultando no fechamento de nossa rede global de unidades de produção em meados de março. Desde o fim de abril, as marcas do GRUPO TRATON estão gradualmente reiniciando as operações de produção.

GRUPO TRATON se prepara para a reabertura da economia
Fotos divulgação.

O GRUPO TRATON respondeu à crise de coronavírus com uma série de medidas, que incluem garantir a liquidez da empresa, estabelecer planos de emergência e introduzir paradas temporárias na produção. “Os efeitos da pandemia de coronavírus nos obrigaram a reconsiderar nossas prioridades de investimento e projetos de pesquisa e desenvolvimento. Há um foco claro em proteger a liquidez aqui. E estamos nos preparando para um declínio substancial na receita de vendas e no lucro operacional no segundo trimestre. Todos os principais indicadores serão impactados negativamente”, disse Christian Schulz, CFO do GRUPO TRATON.

Futuro desempenho dos negócios

Atualmente, é impossível estimar quando uma nova previsão para o ano fiscal atual será possível. O efeito da pandemia de coronavírus na demanda dos clientes, nas cadeias de suprimentos e na produção não pode ser avaliado com confiabilidade neste momento. A TRATON prevê que as vendas unitárias caiam substancialmente no trimestre atual e isso terá um impacto negativo em todos os principais indicadores de desempenho.

A crise de coronavírus, de forma simultânea, paralisou a produção, interrompeu as cadeias de suprimentos e provocou um colapso na demanda. “Se um programa de modernização de frota puder ser iniciado rapidamente em toda a Europa, será possível substituir caminhões com peso superior a 6 toneladas nas estradas europeias (agora com idade média de 12 anos) por modelos mais econômicos. Isso não apenas criaria empregos nas indústrias de expedição e de veículos comerciais, mas também ajudaria a União Europeia a cumprir suas metas ambientais”, disse Renschler, CEO da TRATON.

Por: Redação Na Boléia

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