O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) está atento aos desdobramentos da Reforma Tributária e avalia os possíveis impactos que ela trará para o setor de transporte e logística. Aprovada em dois turnos pelo Senado, a proposta de emenda à Constituição (PEC) segue agora para nova análise na Câmara dos Deputados.

Jerônimo Goergen, assessor de Relações Governamentais do SETCERGS, destaca a preocupação do setor.
A reforma não atendeu de maneira diferenciada um dos setores mais importantes, que é justamente o de transporte. O setor não entrou em alíquota diferenciada, e pontos do transporte internacional ficaram com o risco de que o serviço seja considerado um custo para exportação. O custo do transporte será aumentado, e agora o grande desafio é focar na lei complementar para buscar ajustes e diminuir essa diferença”, afirmou.

As empresas transportadoras reivindicam uma alíquota reduzida do novo imposto sobre bens e serviços (IBS) para os diferentes modais do setor (rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo). O IBS é um dos tributos criados pela reforma. Também reivindicam o creditamento do imposto embutido nos combustíveis adquiridos para a frota.

Com a análise da PEC na Câmara dos Deputados, o SETCERGS intensificará os esforços para garantir que o setor de transporte seja considerado de forma mais equitativa na reforma tributária.
A expectativa, mesmo após a promulgação, é de que haverá um longo período de transição para que todos os impactados possam se adequar à norma. Isso significa que a implementação dos impostos, por exemplo, deve ocorrer de maneira gradual, o que levará as empresas a conviverem com dois modelos tributários por um período.

Por Redação Na Boléia

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