O anúncio feito pelo governador Eduardo Leite (PSDB) sobre a proposta de aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17% para 19,5% foi recebido com apreensão pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS).

O aumento dessa alíquota implica em custos adicionais para as empresas que atuam nesse segmento, gerando impactos diretos em suas operações e na competitividade do setor.

“É hora do governo repensar na sobrevivência e não em cobrar impostos, principalmente a mais que os outros estados cobram. Isso é inaceitável. Com essa proposta, estaremos sujeitos a um dos impostos mais onerosos do país“, afirmou o presidente do SETCERGS, Sérgio Mário Gabardo.

O vice-presidente Institucional do SETCERGS, Marcelo Pellenz Dinon, acrescenta que mais impostos significam menos cargas. “Se for aprovado, o estado enfrentará uma debandada empresarial, vai forçar empresas a irem para outros estados, face a inúmeras ausências de competitividade aqui. A Reforma Tributária tornou-se um pretexto para ampliar a carga tributária. Triste momento da história brasileira em que as piores narrativas tentam se sobrepor às mais evidentes verdades. O setor produtivo não aguenta mais”, disse.

O governador Eduardo Leite justifica a iniciativa como uma resposta aos impactos da Reforma Tributária, ressaltando a necessidade de adequar as alíquotas para manter o equilíbrio fiscal.

Redação Na Boléia

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