O impacto do transporte de fertilizantes no avanço do agronegócio
A presença da soja como principal commoditie no Brasil aperfeiçoa os serviços que contribuem para torná-la mais competitiva. O transporte rodoviário de cargas (TRC) é um dos responsáveis pela melhoria na produtividade do agronegócio através da entrega dos fertilizantes. Conforme apresentado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), quase 5 milhões de toneladas de adubo foram comercializados no Brasil entre janeiro e fevereiro de 2019. O resultado é um aumento de 8% em relação ao ano anterior.
Sendo assim, o país se localiza entre os 4 maiores consumidores de fertilizantes no mundo, atrás dos EUA, da China e da Índia e a expectativa para os próximos meses é de aumento do uso deles nas plantações que abastecerão as mesas dos consumidores e diminuirão o desemprego.
Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicados pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia mostram que a agricultura gerou mais de 150 mil empregos em 2021.
As transportadoras possuem papel importante nesse contexto devido ao apoio que fornecem ao agronegócio através da qualidade da entrega dos grãos e dos fertilizantes. Referência nesse tipo de serviço na região Sul, Diego Nazari, diretor da Rodovico Transportes, enfatiza a importância de agregar ao TRC as inovações criadas pela área de Tecnologia da Informação (TI).
Diego destaca que “o uso dos softwares nos permite o controle de cada processo, e os aplicativos que gerenciam a rota nos alertam de qualquer desvio no caminho. Particularmente, utilizamos os rastreadores SASCAR, empresa do grupo Michelin especializada na produção de tecnologia destinada à gestão da informação no transporte de cargas”.
O empresário acrescenta que o uso de tecnologias ajudou na melhora dos custos e reduziu o número de roubo de cargas. Contudo, Diego completa dizendo que o reconhecimento da qualidade do serviço da Rodovico só é possível devido ao nível de detalhamento aplicados nas demais etapas de segurança.
“Procuramos ser rigorosos, afinal, todo cuidado é pouco. Por isso, aplicamos um sistema de análise do perfil do motorista e da rota, além de enfatizar com toda a equipe de caminhoneiros o uso do colete refletivo, o sapato fechado, o capacete e a proibição de pessoas no banco do carona” – explica, Diego.
Entre as demais obrigações legais que as transportadoras devem seguir, incluem-se as placas de aviso, os sistemas de ventilação, a fiscalização do uso de EPIs pelos profissionais do transporte e o aperfeiçoamento constante das técnicas e tecnologias para evitar os acidentes na estrada.
O Diretor da Rodovico Transportes adiciona que “sempre nos certificamos do uso das travas nos tombadores para evitar a abertura das portas de contenção por criminosos. A relação de confiança com o cliente começa aí, pois é justamente nesses detalhes que sinalizamos a preocupação de não deixar o investimento do contratante ser em vão e que eles podem confiar em nós nesta e nas próximas vezes”.
Uma área que deseja se destacar no mercado nacional e internacional necessita da ajuda de setores aliados responsáveis por simplificar o processo. O transporte rodoviário de cargas e o agronegócio, nesse sentido, auxiliam uma a outra na superação da crise.
Diego Nazari é formado em logística, pós-graduado em Gestão Empresarial pela FGV e atua como Diretor de Desenvolvimento e Negócios na Rodovico Transportes. Também é presidente da Associação de Cascavel de Skate.
Por Redação Na Boléia