1-1-21012019Com taxas e soluções de financiamentos cada vez mais atrativas, os bancos das montadoras têm sido importantes para alavancar as vendas de veículos e caminhões, especialmente em tempos de recessão. Com isso, essa operação acaba se tornando estratégia para as fabricantes e tendem a crescer neste ano com a retomada do mercado e da produção industrial, que, ao que parece, vem se concretizando.

Um das instituições que fechou 2018 com bons resultados foi o Banco Mercedes-Benz. A empresa anunciou os números de suas operações financeiras realizadas no ano passado, que tiveram crescimento significativo, superando a alta do segmento de veículos. No ano passado, 47% dos caminhões vendidos pela fábrica foram financiados pelo Banco; que somados aos 65% dos ônibus, 34% das vans e 53% dos veículos, totalizaram um crescimento de R$ 3,831 bilhões gerados em novos negócios de janeiro a dezembro. Isso significa alta de 49% em relação a 2017, quando foram registrados R$ 2,575 bilhões.

O aquecimento do mercado de pesados, já no primeiro semestre de 2018, trouxe bons resultados para a instiuição: a alta de novos negócios no segmento de veículos comerciais foi de 58% nesse segmento – um montante de R$ 2,585 bilhões em novos negócios ao longo do último ano, ante R$ 1,639 bilhão no acumulado de 2017. Já no segmento de automóveis, o crescimento foi de 4%, passando de R$ 323 milhões em 2017, para R$ 336 milhões no ano passado.

“O segmento de veículos comerciais começou sua retomada em 2018, impulsionado pelo crescimento da atividade industrial e pelos fortes resultados do agronegócio, além da boa aceitação do Refrota no mercado no segmento de ônibus.”, salienta Christian Schüler, presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz.

Conforme o CEO do Banco Mercedes-Benz, dezembro foi o melhor mês, com a concretização de R$ 409 milhões em novos negócios, o maior volume mensal desde 2014. “Cm esses números, o Banco Mercedes-Benz tornou-se o maior financiador de veículos Mercedes-Benz do país em todos os seus segmentos de atuação”, garante o presidente.

Segundo Diego Marin, diretor comercial do Banco Mercedes, esse resultado é furto de um trabalho intenso da instituição para entender e superar as expectativas dos clientes e concessionários, buscando tornar os processos e operações cada vez mais digitais, a fim de agilizar aprovações de crédito e tratar cada contrato de forma customizada.

Essa postura garantiu crescimento também no acumulado na Carteira da instituição, que fechou 2018 com R$ 9,630 bilhões, uma alta de 20% em comparação a 2017, que encerrou em R$ 8,019 bilhões.

Para financiamento, o CDC foi a principal linha de crédito utilizada, totalizando R$ 2,409 bilhões em novos negócios, alta de 136% sobre 2017, quando a modalidade gerou R$ 1,021 bilhão. A modalidade BNDES Finame, por sua vez, caiu 21% (de R$ 1,459 bilhão em 2017, para R$ 1,155 bilhão).

Isso porque com a redução de taxas de mercado e as mudanças no BNDES Finame, o CDC tem se consolidado como a modalidade de crédito mais atrativa para o cliente no segmento de veículos comerciais. A tendência é essa linha continue em 2019 como a principal opção de financiamento do banco, justamente pelas taxas e condições atrativas. A instituição oferece ainda outras opções como Finame TFB com taxa prefixada e leasing operacional para toda a linha de caminhões.

Segundo Marin, a taxa de inadimplência também foi menor em 2018, e se a curva de retomada da economia e da geração de empregos se mantiver positiva, a tendência é que a inadimplência caia ainda mais nos próximos meses.

“Estamos bastante otimistas e esperamos um 2019 ainda melhor. Temos soluções muito atrativas e taxas competitivas com recursos digitais inovadores, além de grande proximidade com os clientes, o que nos permite vislumbrar um crescimento no ano de, pelo menos, 15% em novos negócios”, prevê Schüler.

Banco Mercedes-Benz em números

Acumulado de Janeiro a Dezembro – R$

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Por: Redação Na Boléia

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