Atlas da Acidentalidade 2018 traz raio X das estradas
A Volvo lançou, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e a TecnoMetrica, o Atlas da Acidentalidade no Transporte 2018, que faz parte do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST). O documento aponta uma redução em 2,5% de mortos e 13,3% de feridos graves em acidentes nas rodovias federais entre 2016 e 2017. Os seis piores trechos de dez quilômetros estão localizados nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Paraná.
O Atlas traz informações sobre as principais causas, as mais letais, os pontos de maior índice de acidentes e mortes e também os trechos com índices de periculosidade elevados e moderados.
“Segurança é um valor fundamental da Volvo. Somos incansáveis em ações para aumentar a conscientização e reduzir acidentes. Há mais de 30 anos por meio do Programa Volvo de Segurança no Trânsito fomentamos ações e debates”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.
Como informou a diretora, o Atlas da Acidentalidade no Transporte apresenta um diagnóstico completo de acidentes de trânsito do País, indicando os piores trechos, as principais causas e as mais letais, os dias da semana e o horário em que mais acontecem acidentes e por tipo de veículo.
A edição de 2018 do Atlas revela que o ranking dos estados com maior número de mortes por mil quilômetros de rodovia federal é composto por: Espírito Santo (246), São Paulo (237), Rio de Janeiro (237), Distrito Federal (228) e Sergipe (159), respectivamente. Em número absoluto de mortes: Minas Gerais (869); Paraná (613); Bahia (594); Rio Grande do Sul (391) e Santa Catarina (381).
“Os dados servem de orientação para a população em geral quanto aos riscos nas rodovias federais e também para as empresas de transportes, que poderão utilizar essa base rica para melhor gerenciar os riscos das viagens”, destaca Anaelse Oliveira, responsável pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito – PVST.
Balanço
Em 2017, foram registrados 89.396 acidentes nas rodovias federais, com 6.243 mortes, o que representa uma média de 17 óbitos por dia. As estatísticas das BRs também revelam que no período dos últimos dez anos, o ano de 2011 apresentou o maior número de acidentes e mortes, 192.326 e 8.675, respectivamente.
A principal causa do maior número de mortes nas rodovias federais em todos os estados em 2017 foi a falta de atenção. Porém, a causa com maior índice médio de gravidade (6,8) é a ultrapassagem indevida, que responde por 2.053 acidentes e 425 mortes, seguido de desobediência à sinalização (5,4); ingestão de álcool e velocidade incompatível (ambos com 4,8).
Outra informação positiva está na melhora do índice de periculosidade nos últimos 10 anos em várias localidades. O Atlas 2018 destaca os cinco trechos de 10 quilômetros em rodovias federais, nos quais a redução no número de óbitos foi expressiva.
O Atlas 2018 revela o ranking com os 06 piores trechos de 10 quilômetros de todas as rodovias federais com maior acidentalidade em 2017. Ocupando as 1ª e 5ª posições estão os trechos do km 204 ao km 213 (BR 101) e do km 0 ao km 9 (BR 282), localizados na Região Metropolitana da grande Florianópolis, em Santa Catarina. As demais posições são ocupadas por trechos localizados nos Estados do Espírito Santo, São Paulo, Pará e Paraná. Entre as principais causas de acidentes nesses trechos estão: falta de atenção à condução, velocidade incompatível, falta de atenção do pedestre e ultrapassagem indevida.
O Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro pode ser acessado gratuitamente no link: www.atlasacidentesnotransporte.com.br
Por: Redação Na Boléia