PIB do setor de transporte tem alta e traz novo alento
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) do setor de transporte teve alta de 0,7% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2017. Entre as empresas de serviços, as de transporte registraram o melhor resultado no período: comércio teve expansão de 0,2% e o setor transportador também teve resultado superior ao PIB agregado do país, que ficou em 0,4%.
Alguns dados de mercado também provam que esse cenário, também pode ser promissor em 2018. Em relação à movimentação de cargas, segundo a AT&M Tecnologia, empresa que atua no processo de averbação eletrônica de transporte de cargas, em 2017 foram registrados R$4,2 trilhões, sendo que em 2016 foram R$2,8 trilhões, representando um aumento de 50%.
De acordo com a lei de Averbação Eletrônica 247 criada pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), autarquia da Administração Pública Indireta Federal brasileira, as movimentações de cargas precisam estar asseguradas e averbadas antes da sua movimentação, ou sejam registradas corretamente pela apólice do seguro caso ocorra algum acidente ou roubo, além da comprovação para a liberação fiscal da mercadoria.
A transportadora quando emite os CT-es (conhecimentos de transporte) e o embarcador quanto NF-e (Nota fiscal eletrônica), essas informações ficam registradas no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado, explica Flademir Lausino de Almeida, sócio-diretor da AT&M. Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria. Depois, para o transporte adequado da carga de forma segura, as transportadoras e embarcadores precisam averbar suas cargas, que significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro. Tudo é checado em frações de segundos por sistemas inovadores criados por empresas de tecnologia que gerenciam esses processos, entre órgãos governamentais e fiscalizadores, transportadoras e seguradoras.
Por: Redação Na Boléia