127062018-minApós da medida provisória que definiu a tabela com os valores mínimos de fretes, o que era uma das reivindicações da categoria na greve dos caminhoneiros, ocorrida em final de maio, as discussões sobre o tema ainda continuam.

O Governo decidiu rever a tabela após reclamações dos produtores rurais, que alegam que os novos valores elevam os custos do frete. Um levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontou que, com os valores fixados pela ANTT, os fretes de grãos subiram entre 35% e 150% em relação aos praticados antes da medida.

Representantes dos caminhoneiros e das empresas que contratam o transporte de cargas se reuniram, na semana passada, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e definiram um novo encontro, que acontece na próxima quinta-feira (28/6), no sentido de se buscar um acordo sobre os preços de frete “intermediários”, que deverão ser levados à corte.

Até o encontro, o magistrado decidiu suspender todas as decisões liminares, quando será apresentada uma proposta intermediária. Fux é relator de três ações que questionam a constitucionalidade da tabela de frete e pedem suspensão do documento.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também criticou a adoção de uma tabela com preços mínimos para o transporte de cargas, apontando que a medida gera prejuízos e danos para a economia. Segundo a entidade, o setor de alimentação será o mais impactado, incluindo arroz, aves e suínos com percentuais de reajuste superando 60% nos fretes, custos que deverão ser repassados aos consumidores.

Por: Redação Na Boléia

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