1-1-28022019-minDepois do bem-sucedido lançamento de sua nova geração de caminhões, a Scania prevê crescimento entre 15% e 20% em 2019 em todos os segmentos em que atua. Esse bom desempenho deve ser suportado pelas vendas dos modelos da nova geração que, em apenas quatro meses, já totalizam 3 mil unidades.

As informações foram divulgadas pelo vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil, Roberto Barral. Na visão do executivo, um dos destaques neste ano será o segmento de caminhões acima de 16 t (semipesados e pesados), que deverá crescer entre 10% e 20% na comparação com 2018.

Para Barral, a economia continua sinalizando aquecimento, o que traz mais confiança ao empresário para investir. Conforme o vice-presidente, nesse novo cenário, os clientes buscam soluções em transporte que garantam mais eficiência, produtividade e rentabilidade.

Ele ressaltou que os caminhões da marca vêm ao encontro dessa necessidade. “Apesar de um ano desafiador, tivemos em 2018 um crescimento acima do esperado. Atingimos as metas, graças ao reconhecimento dos clientes à nova proposta da Scania para soluções em transporte. A nova geração de caminhões é comprovadamente mais econômica, garatindo mais eficiência e rentabilidade aos transportadores”, ressalta Barral.

Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania, também apresentou previsões otimistas para 2019. De acordo com ele, a empresa deverá acompanhar o bom momento do mercado brasileiro. “A expectativa gira em torno das medidas que o novo Governo irá tomar. Se as ações forem efetivas e concretas, teremos um aumento de vendas, principalmente, em dois setores: varejo e industrial, que demandam grande movimentação de carga”, prevê Munhoz.

Consolidação dos serviços

Assim como os veículos, os serviços Scania também tiveram crescimento em 2018 e devem continuar nesse caminho ao longo deste ano. A previsão da montadora é uma alta geral de 28% na comercialização de programas de manutenção.

Conforme a empresa, no ano passado, as vendas de programas de manutenção (PMS) aumentaram em 56% contra 2017 (carteira de 8.300 veículos). O portfólio de PMS cresceu 47% em comparação com 2017 (de 7.329 para 10.749 veículosos. Os Serviços Conectados registraram 15.300 veículos ativos, uma alta de 125% sobre os 6.800 de 2017. Do total, 92% foram caminhões (14.004 unidades) e 8% ônibus (1.296 unidades). “Quarenta por cento dos caminhões que saem de fábrica possuem serviços conectados e saem com algum contrato de manutenção. O mercado já reconhece a realidade da nova geração e os apelos de economia, segurança e rentabilidade que prometemos. As vendas avançam rapidamente, o que demonstra a grande confiança dos clientes na nova geração”, revela o diretor Fábio Souza.

Ele lembrou que a Scania tem preparado a rede de concessionários para essa visão de futuro. Atualmente, a rede conta com 125 pontos de atendimento, que cobrem 100% do território nacional.
O programa com planos flexíveis também fechou 2018 com um saldo positivo. Foram vendidos 3.000 programas com participação de 40% nas vendas entre todas as modalidades. Foram 3.145 veículos utilizando o sistema em que o próprio caminhão avisa quando deve parar. Ou seja, no portfólio de 10.749 veículos com programas de manutenção, a modalidade flexível representou 30%. A projeção para os próximos cinco anos é que os programas de manutenção saltem dos 11 mil veículos para 60 mil, dos quais 85% serão com planos flexíveis.

Já em se tratando de conectividade, a previsão da Scania é que em cinco anos a marca detenha 90 mil caminhões com serviços conectados no País. O executivo destacou também a boa aceitação do recém-lançado PMS Fleet Care, uma nova solução que completa o portfólio de produtos da marca.

Fábrica moderna

Para produzir a nova geração de caminhões, a Scania modernizou sua fábrica que foi estruturada dentro dos princípios da Indústria 4.0. A nova unidade, localizada em São Bernardo do Campo/SP, é a primeira no Brasil a realizar solda de 19 modelos de cabinas a laser. Feita por dois robôs exclusivamente dedicados a essa tarefa, a solda a laser promete aumentar a qualidade da vedação das cabinas e a resistência estrutural, eliminando riscos de infiltração e garantindo melhor geometria, fator responsável pela redução do consumo de combustível e por aumentar a estabilidade do veículo. A Scania estima que as melhorias na aerodinâmica dos caminhões podem resultar em uma redução de até 2% no consumo dos veículos.

Mais de 160 colaboradores tiveram cerca de 10 mil horas de treinamento para atuar nas áreas automatizadas, recebendo capacitação e desenvolvimento profissional com foco na operação e manutenção dos equipamentos de tecnologia de ponta, no controle de qualidade, na percepção de riscos e na segurança da interação dos colaboradores com os robôs.

Outro ponto de destaque da nova fábrica é o uso da Célula de Medição (GOM), responsável por escanear as cabinas produzidas por amostragem, identificando qualquer variação nos padrões estabelecidos. Os robôs da GOM tiram fotografias da superfície das cabinas e verificam se as medidas e dimensões são idênticas ao modelo virtual. Conhecido como fotogrametria, o processo analisa todas as características das cabinas fabricadas. Se uma delas não atinge a qualidade do modelo virtual, é sucateada e o aço usado em sua fabricação é reutilizado.

A nova fábrica possui 13 mil m² e consumiu investimentos de 75 milhões de euros (cerca de R$ 340 milhões). A capacidade de produção é de até 25 mil cabinas por ano. Segundo a empresa, esta é a fábrica mais moderna e automatizada da Scania na América Latina, que segue o formato da matriz.

Por: Redação Na Boléia

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