1-10072017A trajetória da FNM (Fábrica Nacional de Motores) se confunde com a história do Brasil. Na década de 1950, praticamente toda a produção agrícola brasileira era transportada pelos lendários D-9.500 e D-11.000, caminhões que ficaram para sempre na memória de uma geração. Além de contar a história do desenvolvimento destes modelos, o livro Caminhões FNM, lançamento da Editora Alaúde, presenteia os apaixonados por esses pioneiros da estrada com fotos atuais e de época, além de um layout vintage.

A FNM foi pioneira ao inaugurar, em 1949, a primeira linha de montagem de caminhões genuinamente brasileiros. Antes disso, todos os caminhões que rodavam pelas ruas e estradas do país eram de marcas estrangeiras – a maioria vindas da Inglaterra.

Mas não é só por isso que a FNM ainda é lembrada pelos aficionados do automobilismo: também ficaram na memória a robustez e o ronco do motor Alfa Romeo dos D-9.500 e D-11.000, os dois modelos fabricados pela empresa na década de 1950.

Além de trazer inúmeras informações técnicas e lindas fotografias dos dois veículos históricos, a obra traz ainda detalhes sobre modelos mais recentes, como os FNM 180 e FNM 210, produzidos depois da aquisição da fábrica pela Alfa Romeu, e a evolução dos modelos posteriormente desenvolvidos pela Fiat e Iveco, empresas que assumiram o controle da marca.

Sobre os autores
Evandro dos Santos Fullin é engenheiro mecânico e consultor independente na área de veículos comerciais. É editor do site Caminhões Antigos Brasileiros, um espaço voltado ao resgate da memória dos veículos comerciais nacionais, incluindo caminhões, ônibus, picapes, utilitários, máquinas agrícolas e de construção e implementos. Tem se dedicado a pesquisar a história do caminhão no Brasil e ao antigo automobilismo.

José Rogério Lopes de Simone é apaixonado por automóveis desde criança. Criou e editou a revista Automóveis Históricos e é coordenador da série Clássicos do Brasil (Editora Alaúde), dedicada a preservar a memória dos modelos de automóveis que marcaram a história do país.

Por: Redação Na Boléia

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